Resumindo a história: fechada a janela partidária, período para livre troca de partido sem perda do mandato, apenas 25 dos 70 deputados estaduais permaneceram nas legendas que os elegeu em 2018. O PL tornou-se a maior bancada da Alerj, com 13 deputados.
PSL tem 2ª maior bancada
O PSL, que elegeu 13 parlamentares, se fundiu com o DEM para criar a União Brasil. A nova legenda conta agora com 11 representantes. Novo e PSDB viram seus eleitos se debandarem e agora não têm representação na Alerj. MDB, PDT e PV agora são nanicos, com um representante apenas cada.
Sucessão entra em pauta
A nova composição da Alerj trouxe de volta à cena o ex-secretário estadual de Governo Rodrigo Bacellar. Agora filiado ao PL, ele já é apontado como o favorito para suceder André Ceciliano (PT) no comando da Alerj na próxima legislatura. Ceciliano é pré-candidato ao Senado e deve deixar a presidência da Alerj no final do ano.
Indefinição na disputa por uma vaga no TCE
O troca-troca de partidos pode influenciar também na disputa pela vaga do ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Aloysio Neves, que se aposentou. Dos três nomes na disputa, Rosenverg Reis agora é o único representante do MDB; Marcio Pacheco não está mais na maior bancada da Casa; e Val Ceasa ficou como único deputado do Patriota. Os três dependem agora de articulações com colegas de outras legendas para a votação que decidirá quem vai ficar com a cadeira de Neves.
Municípios com tratamento especial às indústrias
Mais 16 municípios de diferentes regiões do Rio de Janeiro foram incluídos na legislação estadual que concede tratamento tributário especial às indústrias. A Lei 9633/2022, proposta pelos deputados André Ceciliano (PT) e Anderson Alexandre (SDD), foi sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL). Araruama, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Rio Bonito, Barra do Piraí, Itaboraí, Japeri, Macaé, Magé, Nova Friburgo, Paracambi, Petrópolis, Pinheiral, Queimados, Seropédica e Teresópolis foram beneficiados.