O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) decidiu, nesta sexta-feira, manter Kristalina Georgieva como diretora-gerente do Fundo, para um segundo mandato de cinco anos a partir de 1º de outubro de 2024.
A decisão foi tomada por consenso, segundo comunicado dos coordenadores do Conselho Executivo, Afonso S. Bevilaqua e Abdullah F. BinZarah. Georgieva era a única candidata ao cargo. “Ao tomar esta decisão, o Conselho elogiou a liderança forte e ágil da Sra. Georgieva durante o seu mandato, enfrentando uma série de grandes choques globais”, afirmou o comunicado.
Georgieva liderou a resposta sem precedentes do FMI a estes choques, incluindo a aprovação de mais de US$ 360 bilhões em novos financiamentos desde o início da pandemia para 97 países, o alívio do serviço da dívida para os membros mais pobres e vulneráveis do Fundo, e um histórico Desenho Especial Alocação de Direitos (DSE) equivalente a US$ 650 bilhões, observou o comunicado.
Sob a sua liderança, o FMI introduziu novos mecanismos de financiamento inovadores, incluindo o Mecanismo de Resiliência e Sustentabilidade e a Janela de Choque Alimentar. Também garantiu um aumento de 50% da quota para reforçar os recursos permanentes do Fundo e concordou em adicionar um terceiro presidente da África Subsariana ao Conselho do FMI.
Georgieva, cidadã búlgara, é diretora-gerente do FMI desde 1º de outubro de 2019. Antes de ingressar no Fundo, foi diretora-executiva do Banco Mundial, de janeiro de 2017 a setembro de 2019, período durante o qual também atuou como presidente interina do Grupo Banco Mundial durante três meses.
Anteriormente, atuou na Comissão Europeia como comissária para Cooperação Internacional, Ajuda Humanitária e Resposta a Crises e como vice-presidente de Orçamento e Recursos Humanos.
Agência Xinhua