De acordo com indicadores da IQVIA/Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), laboratórios de capital nacional participam de 72% do mercado farmacêutico brasileiro, em unidades. De 2002 a 2024, essa evolução em valores aumentou em mais de 63%. Dados ainda revelam que entre as top 20 do mercado de varejo em unidades,13 são laboratórios nacionais.
As causas para esse crescimento são investimento em pesquisas, desenvolvimento e inovação no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa de Inovação Semestral aponta que 67% dos investimentos foram realizados pelas indústrias farmacêuticas e 72% pelas indústrias farmoquímicas.
Após a instauração da Lei dos Genéricos, em 1999, a participação das empresas nacionais no mercado vem crescendo exponencialmente. Dados demonstram que a participação antes dos medicamentos genéricos equivalia a cerca de 25%, enquanto em 2024, a participação, em unidades, é de mais de 72%. Esses impactos positivos refletem diretamente nos pacientes, já que além de serem equivalentes em qualidade, eficácia e segurança, por lei são 35% mais baratos que os medicamentos de referência.
De acordo com dados da Alanac, a indústria farmacêutica nacional faturou mais de R$ 71 bilhões no varejo, representando 59,59% do faturamento do mercado. Já de acordo com levantamento realizado pela Comissão de Informações de Mercado do Sindan (Coinf) em 2024, o setor de saúde animal teve um crescimento de 3% nas vendas em 2023 e um faturamento elevado registrado entre R$ 10,5 bilhões a R$ 11 bilhões, valor estimado devido a dados que dependem dos registros do primeiro trimestre de 2024.
Já segundo o Paper, produzido pela Bnex, o mês de abril apresentou um crescimento de 5,3% no faturamento do varejo farmacêutico brasileiro, se comparado com o mesmo período do ano passado. Com uma leve diminuição do número de compras e da quantidade de itens por compra, o crescimento do setor está apoiado pelo crescimento do preço médio, em decorrência do aumento dos preços aprovados pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Segundo o estudo, o reajuste aprovado para o ano de 2024 foi o menor dos últimos cinco anos, ficando em 4,5%. Os clientes que costumam comprar com sua rede e loja de preferência aumentaram quase 19% o faturamento no comparativo anual, destaque para o crescimento em todos os indicadores incluindo quantidade de tíquetes e itens na cesta que estão diminuindo no cenário geral. Essa importância e impacto de fidelização também ficam evidentes no IFEV, que apresentou valor médio por compra 81,4% maior que o valor médio das compras de clientes não fidelizados.
Os clientes de farmácia em sua maioria são mulheres de 30 a 49 anos. A participação das faixas acima de 60 anos mantém o patamar superior a 20%, parcela significativa quando comparada à presença desse público na população brasileira. Foram analisadas 2 milhões de transações de vendas para essa edição.
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