Leilão extra do BC de swap cambial deve reduzir pressão dólar/real

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Banco Central (Foto: ABr/arquivo)
Banco Central (Foto: ABr/arquivo)

O mercado amanhece nesta quinta-feira de olho na agenda, com pesquisa de serviços em agosto no Brasil, evento com Bruno Serra, diretor do Banco Central, e leilão extra de swap cambial feito pelo Banco Central. Também deve repercutir a conclusão da votação realizada ontem na Câmara sobre o projeto que altera o ICMS sobre combustíveis. A injeção de US$ 1 bilhão no mercado, por meio do leilão extra de swap cambial, cujo anúncio derrubou o dólar no pregão de ontem, fechando em baixa de R$ 5,5091, tende a dar continuidade no alívio do câmbio frente ao real. Nos juros, as expectativas em relação ao aumento de 100 pontos-base na Selic de outubro não devem ser alteradas por conta da redução esperada do volume de serviços em agosto. Além disso, espera-se pressão de alta devido ao leilão de títulos do tesouro. O contrato futuro de índice Bovespa com vencimento para dezembro de 2021 era negociado em alta de 0,56% às 9h09 desta manhã, enquanto o dólar comercial operava em baixa de 0,52% neste mesmo horário.

No cenário internacional temos os índices futuros de Nova Iorque e a maioria das Bolsas europeias negociando em alta nesta manhã, com investidores aguardando os dados de inflação e do mercado de trabalho dos EUA a serem divulgados, além da temporada de balanços corporativos e comentários de dirigentes do Federal Reserve. Às 7h23, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,58%, o S&P 500 avançava 0,49% e o Nasdaq se valorizava 0,64%. A Bolsa de Londres subia 0,66%, a de Paris avançava 0,64% e a de Frankfurt se valorizava 0,75%. O euro era cotado a US$ 1,1608, de US$ 1,1597 no fim da tarde de ontem, e a libra a US$ 1,3724, de US$ 1,3566. O juro da T-note de 10 anos caía a 1,534%, de 1,541%. Na Ásia o cenário também é positivo, com as principais Bolsas fechando em alta nesta quinta-feira, porém os dados recordes de inflação ao produtor (PPI) da China pesou nos negócios em Xangai. O Nikkei subiu 1,46% em Tóquio, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,50% em Seul. Em Hong Kong, não houve negócios hoje devido a um feriado. Já na China continental, o Xangai Composto caiu 0,10%, após o PPI da China. Na Oceania, a Bolsa australiana interrompeu uma sequência de três dias de perdas e o S&P/ASX 200 avançou 0,54% em Sydney. Às 7h22, o dólar subia para 113,33 ienes, de 113,26 ienes no fim da tarde de ontem. Em relação ao Petróleo, os contratos futuros da commodity continuam sendo negociados em alta, motivados também pela elevação das previsões de avanço na demanda global deste ano e do próximo pela Agência Internacional de Energia (AIE). Às 7h22, o barril do petróleo WTI para novembro subia 1,07% na Nymex, a US$ 81,30, enquanto o do Brent para dezembro avançava 1,18% na ICE, a US$ 84,16.

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Yuri Pasini

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Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank

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