Lojas de shoppings voltam a funcionar até 22h

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Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)
Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)

Com a queda nos indicadores de internações e óbitos, além do avanço da vacinação em massa, o governo de São Paulo atualizou as novas medidas para o funcionamento do comércio a partir de hoje até 31 de julho, quando uma nova revisão será anunciada.

Lojas de shoppings poderão funcionar com horário limite até às 23h, segundo anúncio do governo, e com a capacidade de 60% do público dentro dos empreendimentos, dando continuidade a todos os protocolos estabelecidos para a prevenção da Covid-19.

Em nota, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) diz ver “essa medida com um alívio e esperança de tempos melhores, e ainda acredita que a expectativa de recuperação seja mais rápida para o setor que fechou cerca de 14 mil lojas e desempregou 120 mil pessoas desde o início da pandemia.”

“É com muita felicidade que vemos as coisas ‘voltando à normalidade’ e a expectativa dos nossos associados começam a subir para esse segundo semestre. Isso se deve a um contexto de vacinação acelerada, queda de casos da doença e também perspectivas positivas para a economia com a queda do dólar e retorno dos investimentos”, afirma, Nabil Sahyoun, presidente da Alshop.

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Segundo a entidade, com o horário de funcionamento dos shoppings voltando ao normal o fluxo de frequentadores vai aumentar gradualmente, levando em consideração que as praças de alimentação também não terão mais seus horários comprometidos.

“A percepção que os lojistas passam para nós é que a demanda de consumo reprimida e a maior confiança com a vacinação têm ajudado no movimento. Mas vale ressaltar que a tendência para o segundo semestre deve ser de abertura de novas lojas, em um balanço que iremos divulgar em breve”, finaliza.

No Rio de Janeiro, a prefeitura liberou a entrada de público no Maracanã, para a final da Copa América entre o Brasil e a Argentina, amanhã, às 21h, mas impôs o limite de 10% de ocupação por setor do estádio.

O prefeito Eduardo Paes disse que se a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), organizadora da competição, decidir usar todo o estádio, que tem capacidade para 65 mil pessoas, significa que 6,5 mil pessoas poderão entrar desde que apresentem teste PCR das últimas 48 horas para comprovar que não estão com a Covid-19. Além disso, devem manter distanciamento nas cadeiras e o uso de máscaras.

“Se eles, diretores da Conmebol, forem usar todos os setores e o estádio cabe 65 mil pessoas, vão ser 6.500. Se resolverem usar o setor mais VIP, que cabe 5 mil pessoas, vão ter só 500 pessoas, então, 10% por setor. A decisão é deles, e a partir daí vamos fiscalizar e todo mundo será devidamente testado”, disse durante a apresentação do 27º Boletim Epidemiológico da Prefeitura do Rio.

O ato do secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que autoriza a presença foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial do município. O secretário informou que originalmente a solicitação da Conmebol era para permitir a entrada de 50% de público, o que foi considerado inadequado diante da permanência da pandemia na cidade.

Já Eduardo Paes lembrou que para a final da Copa Libertadores, no dia 30 de janeiro, também no Maracanã, ficou acertado que poderia ter a presença de convidados no limite de 5 mil pessoas. “Da outra vez a gente tinha liberado para 5 mil, eles pegaram um setor do Maracanã e botaram todo mundo junto. Agora, foram liberados 10% em cada setor. Se tem um setor que cabe 5 mil pessoas pode ter 500 pessoas”, disse.

As medidas de proteção continuam valendo na cidade do Rio de Janeiro até o dia 26 de julho. Entre elas, o uso obrigatório de máscaras e o distanciamento social.

 

Com informações da Agência Brasil

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