Lá, como cá

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As empresas de pesquisa brasileiras têm a que puxar. As similares dos Estados Unidos erraram – por larga margem – as pesquisas para a eleição do prefeito de Nova York. A “sólida vantagem” de Michael Bloomberg, magnata candidato à reeleição, que seria de mais de 40 pontos percentuais, viu-se reduzida à metade após extirpados os votos virtuais. O candidato democrata Fernando Ferrer, que teria “no máximo” 17% dos votos, de acordo com as pesquisas, obteve 37% – mais que o dobro. Nem por isso pode-se dizer que as empresas de pesquisa da terra do Tio Sam saíram das urnas derrotadas.

Camelôs
Durante seminário promovido pelo Ibmec para avaliar os efeitos do crescimento da China até meados deste século, o professor da Universidade da Califórnia Richard Smith exortou o Brasil a fomentar o empreendorismo, e não o protecionismo, se quiser competir com Índia, China e México no mercado americano. Ele apontou problemas, como limitação do crédito, e disse que no Brasil as pessoas se tornam empreendedoras por falta de emprego. “Empreendedorismo de alto valor agregado é impossível sem investimento de risco. Para tanto, o governo deve oferecer infra-estrutura”, disse, acrescentando que a falta de oportunidades no setor formal “caminha junto com a restrição ao crédito”.
Em relação ao PIB per capta, o empreendedorismo é baixo no Brasil, além de concentrado no setor informal. “No Brasil, as fontes iniciais de financiamento praticamente inexistem, bem como as condições para minimizar o risco”, resumiu.

Bolsa Desemprego
Os elevados índices de desemprego levaram a Faculdade IBTA a criar, há nove meses, o Programa Bolsa Desemprego, que apóia, por três meses, alunos que perderam seu emprego e que estão buscando uma nova oportunidade de trabalho. Assim, a instituição garante a continuação de seus estudos – e reduz a inadimplência. Vinte e dois alunos já participaram do programa; seis conseguiram uma oportunidade de emprego. Outros cinco conseguiram emprego após o auxílio da universidade. Apenas dois deixaram a Faculdade IBTA.

Jurássica?
A decisão anunciada ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de impor restrições ao uso dos serviços de transmissão de voz pela Internet (VoIP) se choca com pelo menos duas justificativas mobilizadas em defesa das privatizações e da criação de agências reguladoras: estimular o empreendedorismo e as novas tecnologias e combater as reservas de mercado. Curiosamente, o anúncio ocorreu apenas nove dias depois de a Anatel – antenada com as novas tecnologias e com as políticas de racionalização de custos – informar ao distinto público que, para economizar, só faz ligações via VoIP. Não deveria impedir que os contribuintes que a sustentam de usufruírem plenamente dos mesmos benefícios.

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Chance
O turismo emprega um em cada dez trabalhadores brasileiros. Eventos como o Pan 2007 reforçam a tendência de crescimento do setor. O trabalhador interessado em se inserir nesse mercado pode contar com um curso da Planet Work. empresa de consultoria em capacitação e marketing. Segundo Thereza Milton, que coordena os projetos especiais da empresa, embora bem capacitados, os profissionais sentem dificuldade no momento da seleção e recrutamento. O curso vai abordar esse ponto, mostrando como elaborar um currículo, valorizar as competências individuais e trabalho em equipe. O curso será no próximo dia 26, das 9h30 às 17h30, no Hotel Majestic, em Copacabana. Informações em www.planetworkrio.com.br ou pelo telefone (21) 3322-4459.

Gol de placa
A participação nos protestos contra a Alca em Mar del Plata valeram a Maradona reconhecimento para muito além da estéril disputa com Pelé sobre o “melhor jogador de todos tempos”. Internautas que se identificaram com a participação do ex-gênio dos gramados nas manifestações sintetizaram em uma frase esse sentimento: “Maradona se torna, aos poucos, o melhor jogador de futebol que já vi jogar fora dos campos.”

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