O lucro líquido da Telefônica Brasil cresceu 24,8% no segundo trimestre deste ano, em base anual, para R$ 872,9 milhões, valor abaixo do R$ 1,014 bilhão esperados pelos analistas. O lucro líquido recorrente, que não considera das vendas de torres no primeiro trimestre de 2016, subiu 13,9% no período, a R$ 872,9 milhões.
A melhora no lucro líquido da operadora reflete o crescimento do resultado financeiro e do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que subiu 10,3% no segundo trimestre frente ao mesmo trimestre do ano passado, para R$ 3,528 bilhões. A cifra foi inferior aos R$ 3,610 bilhões aguardados pelos analistas. O Ebitda recorrente, por sua vez, subiu 6,9%, a R$ 3,528 bilhões.
A receita operacional líquida somou R$ 10,697 bilhões, aumento de 1,8% na base anual, vindo também abaixo da expectativa, que apontava um resultado de R$ 10,829 bilhões. Levando em consideração apenas a receita operacional de serviços, a alta foi de 2,3%, para R$ 10,435 bilhões. Desse total, a receita móvel correspondeu a R$ 6,272 bilhões (+4,8%), enquanto a fixa somou R$ 4,163 bilhões (-1,3%).
A receita média por usuário (ARPU) da base móvel avançou 3,6% no trimestre, para R$ 28,2 por mês, impulsionada pelo crescimento do ARPU de dados, que aumentou 30,8% no período, para R$ 20,2. Já o de voz encolheu 32,3%, para R$ 8 por mês. O número de minutos por uso (MOU) caiu 3,8%, para R$ 154,2 por mês.
A base total de acessos subiu 0,5%, para 97,585 milhões, sendo os acessos móveis responsáveis por 74,335 milhões desse total, crescendo também 1,4% ante igual período de 2016. Já os acessos recuaram 2,1% na comparação anual, para 23,250 milhões de acessos.
Os custos operacionais da companhia recuaram 1,9% no segundo trimestre, para R$ 7,169 bilhões, enquanto as despesas gerais e administrativas diminuíram 6,6%, para R$ 364,5 milhões.
Os investimentos da operadora no segundo trimestre cresceram 2,7% na comparação anual, para R$ 1,818 bilhão, o equivalente a 17% da receita operacional líquida do período. No acumulado do primeiro semestre, foram desembolsados R$ 3,146 bilhões, sendo a maior parte em ampliação da capacidade de rede e cobertura 4G.
