Lucro da XP cresce 20% no 1T25

XP anuncia novo programa de recompra de ações, de R$ 1 bilhão; lucro por ação no 1T25 foi de R$ 2,31

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Sede da XP na Faria Lima, SP, banco, investimento
Sede da XP na Faria Lima, SP (foto divulgação)

A XP Inc. divulgou nesta terça-feira (20) que obteve Lucro Líquido Ajustado recorde de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre de 2025 (1T25), representando aumento de 2% sobre o trimestre anterior e um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2024.

O Lucro Líquido por Ação Básico Ajustado foi de R$ 2,31, aumento de 3% contra o 4T24 e de 23% ante o 1T24. O Lucro Líquido por Ação Diluído Ajustado para o trimestre foi de R$ 2,29. “O Lucro Líquido por Ação crescer mais rapidamente em relação ao Lucro Líquido é uma consequência dos programas de recompra de ações que executamos”, informa a companhia.

O Retorno sobre o Patrimônio Médio (ROAE, na sigla em inglês) no 1T25 foi de 24,1%, um aumento de 68 bps ante o trimestre anterior e de 340 bps sobre o 1T24. O Índice de Basileia ficou em 19%, um aumento de 127 bps (4T24) e 182 bps menor sobre 1T24.

A XP anunciou um novo programa de recompra de ações de R$1 bilhão. “Esse anúncio é parte do nosso plano de retorno de capital aos acionistas, e alinhado com nosso guidance de Índice de Basiléia – entre 16% e 19% em 2026.”

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Outros números da XP no 1T25

  • Os Ativos de Clientes totalizaram R$ 1,3 trilhão (1T25), um crescimento de 3% (4T24) e de 13% (1T24). O crescimento anual é resultado de R$ 119 bilhões de Captação Líquida e R$ 32 bilhões de apreciação de mercado.
  • No 1T25, a Captação Líquida total foi de R$ 24 bilhões, e a Captação Líquida de Varejo foi de R$ 20 bilhões, 1% menor (4T24) e 53% maior (1T24).
  • A soma do total de ativos de clientes com os ativos sob gestão e sob administração alcançou R$ 1,8 trilhão, representando um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. Importante destacar que a captação líquida apresentada refere-se exclusivamente ao total de ativos de clientes, não incluindo os ativos sob gestão ou sob administração.
  • A carteira de crédito totalizou R$ 22 bilhões, uma redução de 1% contra 1T24 e aumento de 4% sobre 4T24. Atualmente, 80% dessa carteira de crédito tem garantias em investimentos.
  • A Receita Bruta total foi de R$ 4,6 bilhões no 1T25, queda de 4% (4T24) e crescimento de 10% (1T24). O crescimento anual foi impulsionado principalmente pelos Varejo e Grandes Empresas & Mercado de Capitais.
  • A Receita de Varejo foi de R$ 3,441 bilhões, 4% menor (4T24) e 10% maior (1T24). O crescimento ano contra ano foi impulsionado por mais um trimestre forte em Renda Fixa, que cresceu 44%, e por Outras Receitas do Varejo, que incluem float, câmbio, conta digital, consórcio, investimentos globais, entre outros. Pela primeira vez, a renda fixa se tornou a principal fonte de receita dentro do varejo. No entanto, esse desempenho foi parcialmente compensado por uma queda de 15% em receitas de Renda Variável na comparação anual.
  • A receita Institucional foi de R$ 344 milhões no 1T25, um aumento de 4% (4T24) e queda de 3% (1T24).
  • A receita de Grandes Empresas & Mercado de Capitais totalizou R$562 milhões no 1T25, uma queda de 6% (4T24) e um aumento de 11% (1T24).
  • A margem bruta foi de 67,1% no 1T25 contra 67,5% no 1T24 e 69,3% no 4T24. A queda sequencial na margem bruta foi principalmente relacionada ao aumento das Perdas de Crédito Esperadas no trimestre.
  • As Despesas Administrativas Gerais totalizaram R$ 1,4 bilhão no 1T25, 10% menor (4T24) e estável (1T24).
  • O Lucro Antes dos Impostos (EBT) foi de R$ 1,263 bilhão no 1T25, com uma queda de 2% (4T24) e aumento de 16% (1T24). A margem EBT foi de 29,1%.
  • Conforme dados publicados pela Susep, a XPV&P manteve 4,9% de participação no mercado de previdência privada para pessoas físicas (PGBL e VGBL). Os Ativos de Clientes foram de R$ 83 bilhões no 1T25, um crescimento de 15% contra o 1T24. Ativos da seguradora XPV&P cresceram 16% contra o mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 68 bilhões.
  • No 1T25, o Total de Prêmios Arrecadados em seguros cresceu 40% contra o mesmo período do ano anterior e 13% contra o trimestre anterior.
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