Nesta terça-feira, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou que o ex-ministro da Educação e da Casa Civil Aloizio Mercadante será o próximo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As informações são do G1.
Natural de Santos, Mercadante tem 68 anos e é formado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e mestre pela Universidade de Campinas (Unicamp)
Ainda segundo o G1, “na campanha de Lula ao Palácio do Planalto, Mercadante foi responsável por elaborar o plano de governo petista. Já na transição, o ex-ministro coordenou os mais de 30 grupos técnicos de trabalho.”
De acordo com o portal, “antes mesmo do anúncio de Lula, o mercado reagiu mal a rumores de que Mercadante seria indicado para presidir o BNDES a partir do próximo ano. Isso porque especialistas entendem que, para que o ex-ministro possa assumir a função, seria necessária uma mudança na Lei das Estatais.”
Além de Mercadante, o economista Gabriel Galípolo foi anunciado como secretário-executivo do Ministério da Fazenda, confirmou no início desta tarde o futuro titular da pasta, Fernando Haddad. O novo ministro confirmou a indicação ao sair de almoço com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Nesta manhã, Galípolo participou, ao lado de Haddad, de reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Os dois saíram do encontro sem falar com a imprensa. Haddad foi então almoçar com Campos Neto, no Banco Central.
Desde fevereiro deste ano, Galípolo é conselheiro econômico na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Antes disso, o economista foi presidente do Banco Fator por quatro anos, de 2017 a 2021, tendo deixado a instituição após o BTG Pactual comprar a Fator Corretora.
Consultor na área de parcerias público-privadas (PPP), Galípolo ocupou cargos no governo do estado de São Paulo na gestão José Serra. Em 2007, chefiou a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos. No ano seguinte, dirigiu a Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria estadual de Economia e Planejamento.
Mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Galípolo é pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Escreveu três livros em parceria com Luiz Gonzaga Belluzzo, economista que atuou como um dos principais conselheiros na área econômica nos dois primeiros governos Lula.
Também a cantora Margareth Menezes confirmou que aceitou o convite para ser a ministra da Cultura, pasta que será recriada em 2023. O anúncio foi feito a jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde está concentrada a equipe de transição do novo governo, após um encontro com Lula.
“Foi uma conversa muito animadora para a gente que é da cultura. Nós conversamos e eu aceitei a missão. Recebo isso como uma missão, até porque foi uma surpresa para mim também” disse a cantora.
A baiana é a primeira mulher a ser anunciada como parte da equipe ministerial de Lula. “O presidente disse que para ele é de uma importância muito grande, e que ele está querendo fazer um Ministério da Cultura forte para atender aos anseios do povo da cultura e do Brasil pelo potencial da nossa cultura”, acrescentou.
Durante a campanha, Lula prometeu a criação de comitês regionais de cultura para promover artistas e iniciativas locais, que “fujam do eixo Rio-São Paulo”.
Aos jornalistas, a futura ministra disse ainda que será preciso, primeiro, “levantar” o ministério e estudar áreas setoriais para “fazer a cultura do Brasil reconhecida nacionalmente e internacionalmente”.
Com informações do portal G1 e da Agência Brasil
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