Bares e restaurantes estão animados com expectativa de alta no Dia das Mães

Segundo associação comercial de SP, 46,2% vão às compras na data; consumidores pretendem gastar entre R$ 150 e R$ 300 em presentes

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Garçom em restaurante (Foto: Wikipedia/CC)
Garçom em restaurante (Foto: Wikipedia/CC)

De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a maioria (83%) dos donos de bares e restaurantes espera faturar mais no Dia das Mães do que faturam em um domingo comum. Para um terço, o aumento deve ser de no mínimo 20%. E para dois terços, há a possibilidade de atingir até 30%

Um segundo estudo também da Abrasel revelou que metade dos estabelecimentos (50%) vão contratar funcionários temporários para suprir as demandas do próximo domingo.

A seção da Abrasel Leste Fluminense RJ, que responde por estabelecimentos em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Região dos Lagos, aponta que 65% dos empresários da região estão otimistas para a alta dos 20% no faturamento, e 80% dos estabelecimentos estarão abertos para as comemorações.

“É uma data de grande movimento devido ao simbolismo das mães em nossas vidas. Estamos comprometidos em proporcionar um dia maravilhoso a todas as mães e suas famílias nos nossos estabelecimentos”, garantiu o presidente da instituição, Sandro Pietrobelli.

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Pesquisa nacional de intenção de compras da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), realizada pela PiniOn, revela que 46,2% dos entrevistados têm planos de adquirir presentes para o Dia das Mães. Por outro lado, 31% afirmaram não ter intenção de fazê-lo, enquanto 22,8% estão indecisos. A pesquisa contou com uma amostra representativa de 1.682 entrevistados em todo o país. Em comparação com o ano anterior, observou-se uma diminuição na proporção dos que manifestaram intenção de compra, um leve aumento naqueles que não pretendem comprar presentes e uma elevação na proporção de indecisos.

Do grupo de entrevistados que planejam presentar suas mães, 38,1% pretendem gastar mais do que em 2023, enquanto 34,9% desejam o contrário. Na comparação com o ano passado, diminuiu a proporção daqueles que querem gastar mais, enquanto aumentou a proporção daqueles que não querem gastar mais no Dia das Mães. Em termos do nível de gasto, a grande maioria (75,6%) pretende gastar entre R$ 150 e R$ 300.

A pesquisa também revelou que a maioria das compras será realizada em pequenos estabelecimentos (45,7%), com uma preferência por compras presenciais em lojas físicas (61,5%). Além disso, a maioria dos entrevistados (66,7%) indicou que não planeja utilizar a antecipação do 13º salário para as compras do Dia das Mães.

A área de vestuário segue sendo um dos principais itens, com 46,6%, porém seguindo bem abaixo ao que era antes da pandemia (80%). Presentes pertencentes à área de beleza, além de joias e bijuteria, continuam sendo lembrados para as mães, e concluem cerca de 53,9% das intenções.

Por outro lado, observa-se um aumento nas áreas de móveis, eletrodomésticos e produtos digitais que, juntos, totalizam cerca de 45,1%, em comparação aos 36,2% registrados no ano anterior. Esse crescimento pode ser atribuído, em parte, à redução das taxas de juros em relação ao ano passado. Chocolates ainda mantêm sua popularidade, representando individualmente 14,4% das preferências, mesmo após o período da Páscoa. Juntamente com flores, eles somam 27,5% das escolhas de presente.

Desde 2021, o Dia das Mães se estabeleceu como o segundo melhor dia para o comércio brasileiro, perdendo apenas para o Natal, de acordo com um levantamento realizado pela Cielo. Na Black Friday de 2023, o varejo eletrônico alcançou R$ 5,23 bilhões, conforme levantamento da Neotrust e ClearSale, representando uma queda de 15,1% em relação ao ano anterior, que já havia sido desafiador.

Por outro lado, os pequenos e médios lojistas registraram um aumento expressivo nas vendas digitais durante o Dia das Mães de 2023. De acordo com dados da Nuvemshop, esses comerciantes movimentaram R$ 189,5 milhões, um aumento de 33% em comparação com o ano anterior, quando faturaram R$ 142 milhões.

Apesar do valor faturado não ultrapassar a Black Friday, o Dia das Mães segue em ascensão, enquanto as promoções de novembro mostram declínio ano após ano.

Ainda segundo o levantamento, enquanto a Black Friday é tradicionalmente associada a descontos em eletrônicos e produtos de tecnologia, o Dia das Mães abrange uma ampla gama de itens, desde flores e chocolates até joias e itens de decoração para o lar. Isso permite que empresas de diferentes setores participem ativamente das promoções, ampliando o alcance e a diversidade das ofertas. Curiosamente, a própria Black Friday parece ter sido responsável pela ascensão do Dia das Mães. Um estudo da empresa de tecnologia CRM & Bonus mostra que 36% dos consumidores da Black Friday voltaram a fazer compras na mesma loja seis meses depois. Ou seja: a data conseguiu fidelizar os filhos em novembro para comprar presentes em maio.

Matéria atualizada às 17h15 para inclusão de dados da região leste Fluminense

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