Mães: comércio espera o primeiro resultado positivo após pandemia

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Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)
Shopping center (Foto: Valter Campanato/ABr)

Pesquisa do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio) e do Sindicato dos Lojistas do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio), que ouviu mais de 300 lojistas da cidade do Rio de Janeiro mostra que 71% dos empresários entrevistados estimam vender 5% a mais no Dia das Mães, que promete ser primeira data com alta de vendas desde a pandemia, além de ser a maior data comemorativa do comércio depois do Natal.

A pesquisa contou com a participação de empresários dos setores de vestuário, calçados e bolsas, joias e bijuterias, perfumaria e cosméticos, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e telefonia celular.

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio e do Sindilojas-Rio, os lojistas estão otimistas com as vendas no Dia das Mães e se a estimativa de crescimento de 5 % se concretizarem será a primeira data comemorativa a registrar resultado positivo depois da pandemia.

Os lojistas estimam que o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de cerca de R$ 100 e que os clientes deverão utilizar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido de cartão de loja, cheque parcelado, a prazo (crediário), dinheiro e cartão de débito.

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De acordo com a pesquisa, os lojistas acreditam que vestuário, calçados, bolsas e acessórios, joias e bijuterias, perfumaria e produtos de beleza, óculos e celulares devem ser os presentes mais vendidos. O estudo também mostra que os lojistas optaram pela promoção, propaganda, facilidade de pagamento, descontos no total das compras, sorteio de brindes, kits promocionais e novos produtos. Os empresários dos setores de vestuário e calçado, também acreditam que os lançamentos de novas coleções vão alavancar as vendas, enquanto que no setor de telefonia celular, a aposta está sendo nas promoções. Já os de eletrodoméstico e eletroeletrônico estão investindo em campanhas publicitárias.

Já pesquisa realizada pela All iN, empresa que une dados de consumo, tecnologia e humanização para ajudar empresas a otimizarem seus resultados, em parceria com a Opinion Box, mostra que 76% dos consumidores tem intenção de ir às compras no Dia das Mães, enquanto 13% ainda estão na dúvida e outros 11% estão decididos a não comprar – dessa turma que decidiu não comprar, 23% o estão fazendo para economizar e 10% porque não tem o hábito de presentear.

Mas, quem tem o hábito de presentear, também pesquisa preços para tomar uma decisão. A pesquisa mostra que 49% dos consumidores pesquisam tanto virtualmente quanto nas lojas físicas antes de efetivar a compra, enquanto 38% fazem pesquisas nos sites das empresas e 32% em sites de busca. Outros 30% se concentram apenas nas lojas físicas; 22% consultam aplicativos e 20% o Instagram.

Segundo o estudo, 38% já começaram a pesquisar preços e ofertas. O levantamento da All in também desmente a tese de que o brasileiro deixa tudo para a última hora, pois mostra ainda que 29% começa a pesquisa com duas semanas de antecedência e 16% cerca de um mês antes. Apenas 2% deixa para pesquisar preços e comprar no dia da celebração.

Estudo feito pela GfK aponta que o Dia das Mães deve manter o mesmo comportamento de 2021, quando a data comemorativa foi a segunda mais rentável entre os principais períodos de sazonalidade do varejo, recuperando o volume de vendas pré-pandemia. A única data a ter crescimento no ano, mesmo tendo os smartphones no topo dos itens mais buscados, tem foco no sortimento de eletroeletrônicos portáteis, com disponibilidade em lojas físicas, como pranchas e modeladores de cabelo.

Os smartphones ainda são os produtos mais buscados para presentear na data, mas passam a dividir espaço com portáteis, tanto pelo tíquete médio quanto pela ocasião, já que podem ser facilmente retirados nas lojas.

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