Maia quer taxar dividendos; grandes fortunas, não

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O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou que esteja discutindo impostos sobre as grandes fortunas. O deputado informou que o que está em discussão é a possibilidade de tributar lucros e dividendos, tendo como contrapartida a redução da alíquota de imposto de renda da pessoa jurídica.

“Nunca tratei de grandes fortunas, nem vou tratar, não está na minha agenda. Na minha agenda está a possibilidade de tributar lucros e dividendos e reduzir a alíquota da pessoa jurídica, não há aumento de carga tributária nessa operação”, disse em evento no Rio de Janeiro.

Se alguém nutria esperanças de redução da carga tributária como forma de estimular o consumo e a produção, deixou-as de lado. Maia disse que, na proposta que defende, não haverá aumento de impostos. “Nós estamos fazendo as simulações para dar conforto para todos os segmentos. Não há nenhum interesse na unificação do Imposto de Valor Agregado, de prejudicar nenhum setor”, ponderou Maia.

Maia voltou a defender ainda a reforma administrativa e disse que falas como a do ministro da Economia, Paulo Guedes, que chamou os servidores públicos de parasitas na última sexta-feira (7), acabam gerando atritos desnecessários. Segundo Maia, a reforma vai tratar apenas dos novos servidores públicos.

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O presidente da Câmara defendeu mudanças no Regime de Recuperação Fiscal, para facilitar a permanência do Rio de Janeiro no plano e a entrada de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Ele argumentou, em almoço na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), que é preciso que o plano preveja uma saída gradual nos últimos três anos, para que os estados não assumam de uma só vez a dívida suspensa durante o regime.

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