A maioria dos alemães apoia a reintrodução de um imposto sobre a riqueza, que tem sido objeto de debate desde que foi abolido em 1997, revela pesquisa da Forsa publicada pela revista Stern nesta terça-feira. Dois em cada três alemães (62%) são a favor de que pessoas físicas e empresas paguem esse imposto sobre ativos acima de € 1 milhão.
A aprovação da ideia também abrange diferentes campos políticos, com maiorias entre eleitores de grupos eleitorais de esquerda, sociais e conservadores. Apenas os eleitores do liberal Partido Democrático Livre (FDP) e da direita Alternativa para a Alemanha (AfD) são em grande parte contra a medida.
O fosso entre ricos e pobres na maior economia da Europa está aumentando. De acordo com um estudo recente da ONG Oxfam, a riqueza dos cinco alemães mais ricos cresceu 74%, para US$ 155 bilhões, desde 2020. O 1% mais rico possui 41,1% dos ativos financeiros totais do país.
França, Espanha e Suíça ainda cobram um imposto sobre a riqueza, mas mesmo entre os ricos desenvolveu-se a consciência de que o dinheiro deve ser distribuído de forma mais equitativa. Uma iniciativa chamada “taxmenow” foi formada por pessoas ricas em países de língua alemã para defender impostos mais elevados.
Muitas outras organizações também estão a fazer campanha pela reintrodução do imposto sobre a riqueza. “É hora de os super-ricos deste país finalmente assumirem maiores responsabilidades e darem a sua contribuição para uma sociedade justa”, disse Verena Bentele, da associação social VdK.
Agência Xinhua
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