Maioria dos bancos aprova decisão do Copom de pausar alta da Selic

Levantamento foi feito pela Febraban com 21 bancos de 25 a 30 de junho

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Banco Central (foto: Lúcio Távora, Ag. Xinhua)
Banco Central (foto: Lúcio Távora, Ag. Xinhua)

As projeções para a inflação em 2025 seguem elevadas, mas já há sinais de percepção de alguma melhora no cenário inflacionário de curto prazo, revela a Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O resultado do levantamento, feito com 21 bancos entre 25 e 30 de junho, mostra que se reduziu de 77,3% para 71,4% aqueles que esperam que o IPCA fique entre 5% e 5,5%. Enquanto isso, os demais entrevistados (28,6%) esperam uma inflação abaixo de 5% no final do ano, e não acima, como no levantamento de maio.

Ao mesmo tempo, a maior parte dos analistas consultados (61,9%) espera que o início do ciclo de flexibilização monetária comece no primeiro trimestre de 2026, na medida em que as projeções de inflação do Banco Central se aproximarem de 3% no horizonte relevante da política monetária.

Ainda segundo o estudo, a trajetória da taxa de inadimplência se mantém como um ponto de atenção. A projeção do indicador para a carteira com recursos livres atingiu 5% (ante 4,7% na pesquisa anterior), praticamente o mesmo patamar estimado para 2026 (4,9%). Em maio, o Banco Central reportou que a inadimplência da carteira livre foi de 4,9%, indicando a expectativa de alguma estabilidade a partir de então.

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A grande maioria dos entrevistados (76,2%) avaliou como adequada a decisão do Copom de pausar o ciclo de alta da Selic, após alta de 0,25 pp na última reunião. O restante (23,8%) entende que a elevação da taxa poderia ter sido evitada.

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