Mais da metade das importações da China vêm do Cinturão e Rota

Comércio da China com países do Cinturão e Rota passou de US$ 3 trilhões em 2024; investimentos sobem nos 2 sentidos.

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Um trem de carga Chang'an China-Europa na Iniciativa Cinturão e Rota (Nova Rota da Seda)
Um trem de carga Chang'an China-Europa transportando mais de 260 veículos de nova energia BYD parte de Xi'an, província de Shaanxi, noroeste da China, em 26 de abril de 2023. O serviço de trem de carga Chang'an China-Europa foi lançado em 2013, quando a China propôs a Iniciativa do Cinturão e Rota. (Xinhua/Shao Rui)

O comércio de bens da China com países parceiros da Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI, sigla em inglês) atingiu 22,1 trilhões de yuans (US$ 3,07 trilhões) em 2024, disse o Ministério do Comércio chinês nesta quarta-feira.

Quase 54% das importações da China vieram de parceiros da BRI no ano passado, já que o mercado da China tem fornecido oportunidades de desenvolvimento para nações ao redor do mundo, disse a funcionária do ministério Li Yongjie em uma entrevista coletiva.

As exportações da China para países da BRI abrangeram bens de consumo, bem como equipamentos e componentes industriais, e essas exportações ajudaram a promover o desenvolvimento industrial desses países, disse Li.

O investimento em ambas as direções com países da BRI continuou a se expandir. Nos primeiros 11 meses do ano passado, o investimento direto não financeiro da China em países da BRI totalizou 214,66 bilhões de yuans, e o investimento na China desses países subiu para 99,87 bilhões de yuans.

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A China assinou 36 acordos de cooperação de investimento com países da BRI de janeiro a novembro do ano passado, envolvendo principalmente campos emergentes como as economias verde, digital e azul, disse Li.

Ela observou que nos primeiros 11 meses de 2024, os projetos contratados da China em países parceiros da BRI tiveram um faturamento de 826,34 bilhões de yuans, e a China organizou e implementou 700 projetos nesses países.

Olhando para o futuro, Li disse que a China continuará a buscar cooperação prática com países da BRI nas áreas de economia digital, energia limpa e minerais verdes. A China também trabalhará para garantir mais acordos de livre comércio e acordos bilaterais de proteção de investimentos com parceiros da BRI, acrescentou a funcionária do Ministério do Comércio.

Agência Xinhua

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