Material de construção: faturamento tem 30ª queda seguida

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O índice de julho da Associação Brasileira da Indústria dos Materiais de Construção (Abramat) aponta que as indústrias de materiais de construção tiveram retração de 9% em seus faturamentos deflacionados, em comparação com julho de 2015. O resultado reflete a trigésima queda consecutiva nesta base de comparação.
Em relação a junho, porém foi observado um crescimento de 5,6%. O percentual, no entanto, não é suficiente para garantir que o setor está em retomada. Para Walter Cover, presidente da Abramat, “para mudar esse quadro de queda da atividade, é preciso garantir o incremento do crédito imobiliário, do crédito para reformas e uma estabilização no desemprego na economia”.
As indústrias de materiais segmentados em base e acabamento também apresentaram variações negativas, de -11,9% e -4,8%, respectivamente, frente a julho de 2015. Já na comparação com junho de 2016, houve crescimento de 4,4% nas vendas de base e de 7,1% nas vendas de materiais de acabamento.
O nível de empregos nas indústrias de materiais de construção obteve queda. No mês, a retração é de 9,6% nos empregos em comparação a julho do ano passado.
Para os próximos meses, as projeções apontam para a continuidade das tendências de queda, convergindo para a projeção anual que é de 8% de queda comparado a 2015.

Banco de Tóquio prevê vendas moderadas no varejo
A contração de 0,2% sobre as vendas no varejo em junho, em relação ao mês anterior, está em linha com a expectativa do mercado. Equipamentos e materiais de escritório (-3,6%), veículos (-1,3%) e supermecado (-0,4%) foram os segmentos que contribuíram para essa ligeira queda.      
De acordo com os economistas seniores do Banco de Tóquio-Mitsubishi UFJ Brasil, membro do Grupo financeiro MUFG, essa retração só não foi maior por causa do aumento no consumo no período de férias, dia dos namorados e festas juninas. A projeção do banco é de desempenho fraco para os próximos meses devido ao contexto econômico, porém o ritmo de contração tende a diminuir, influenciado pela desaceleração da inflação e consequente retomada da confiança do mercado consumidor.

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