MEC não consegue justificar uso de medida provisória

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A secretária executiva do Ministério da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, disse que a crise no ensino médio no país e a constatação de que o modelo vigente está falido levaram o governo a editar a medida provisória com um novo modelo para a etapa, flexibilizando o currículo e incentivando a implantação do ensino em tempo integral.

Por que optar por medida provisória se havia um projeto de lei no Congresso é a pergunta que todos fazem. A decisão foi tomada, principalmente, em decorrência da urgência do problema do ensino médio no país. Nos últimos anos, o fracasso do ensino médio brasileiro é um dado da realidade apontado por todos os especialistas da área”, disse Maria Helena, que destacou que a discussão da reforma do ensino médio no Congresso Nacional já dura cerca de cinco anos.

Questionada sobre como conciliar as medidas de ajuste propostas pelo governo e a ampliação da rede escolar para funcionamento em tempo integral, sem os recursos necessários em função das medidas de contingenciamento, Maria Helena Guimarães disse que não haverá cortes na educação.

A medida provisória (MP) foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta sexta-feira. Sobre a polêmica de acabar com a obrigatoriedade das disciplinas de sociologia, filosofia, arte e educação física, a questão não será decidida pela lei, mas pela Base Nacional Comum Curricular, que ainda está sendo definida.

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