Média da exportação de carne de frango está maior

Brasil fez embarques mensais médios de 431,4 mil toneladas no primeiro semestre deste ano contra 428,2 mil no ano passado

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Abate de frangos (Foto: EBC/arquivo)
Abate de frangos (Foto: EBC/arquivo)

A média mensal de embarques de carne de frango do Brasil está maior neste ano do que em 2023, indicando resultados positivos para o ano, de acordo com nota divulgada ontem pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No ano passado, as vendas ficaram em 428,2 mil toneladas, em média, ao mês. Neste ano até junho a média mensal subiu para 431,4 mil toneladas.

Em junho, individualmente, porém, houve queda nas exportações brasileiras de carne de frango, considerando o produto in natura e processado. Elas totalizaram 435,9 mil toneladas, número 2,3% menor do que em junho do ano passado. A receita ficou em US$ 793,6 milhões, queda de 10,6%.

“A oscilação levemente negativa nos embarques comparativos de junho não é suficiente para comprometer o momento positivo vivido pelas exportações de carne de frango. O fato da média do primeiro semestre superar a média geral de 2023, aliada ao fato de que o segundo semestre é, tradicionalmente, o melhor período para as exportações, apontam para novos resultados positivos para o ano de 2024”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota divulgada.

No primeiro semestre deste ano, as exportações de carne de frango totalizaram 2,588 milhões de toneladas, número 1,6% menor que o total registrado nos seis primeiros meses de 2023. A receita ficou em US$ 4,636 bilhões, saldo 10,3% menor que o acumulado no ano anterior.

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A China, principal destino das exportações, importou 276,1 mil toneladas no primeiro semestre, número 29% menor que o total registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão os Emirados Árabes Unidos, com 240,1 mil toneladas (20%), Japão, com 214,2 mil toneladas (-3%) e Arábia Saudita, com 206 mil toneladas (17%). Em seu comentário sobre as exportações, o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua, destacou a elevada demanda pelo produto brasileiro no Oriente Médio.

Já a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) sustenta, em nota, que a desoneração das carnes na cesta básica não comprometerá a alíquota padrão do IVA. De acordo com os dados da entidade, as proteínas de origem animal representam 10,3% das vendas totais nos supermercados. Na proposta de cesta básica nacional isenta sugerida pela entidade, as carnes e os peixes juntos correspondem a 8,5% das vendas totais. Os estudos indicam que a eliminação da alíquota para as proteínas resultaria em um aumento de apenas 0,18 ponto percentual, elevando a alíquota de 26,5% (PLP 68/24) para 26,68%.

“A Abras argumenta que o país e a sociedade só têm a ganhar ao isentar carnes e peixes. A pequena renúncia de arrecadação fiscal se justifica pelo ganho em saúde geral da população. Especialmente para as famílias de média e baixa renda, que compõem cerca de 90% da população, a isenção de tributos sobre as proteínas de origem animal será crucial. Além disso, a arrecadação total com o novo imposto (IVA) corresponderia exatamente ao que se arrecadou em 2023 com a soma dos impostos de consumo, ou seja, R$ 1,2 trilhão, incluídos todos os tributos a serem pagos pelos demais produtos vendidos no varejo alimentar.”

Com informações da Agência de Notícias Brasil Árabe

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