Média da gasolina fica estável em outubro e abre mês com leve queda

Setor de combustíveis e lubrificantes teve baixa de 1,8% em setembro; no comparativo trimestral, o segmento encerrou com alta ajustada de 2,6%

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Bomba de combustível (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Bomba de combustível (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

A gasolina manteve estabilidade em seu preço médio nacional durante a primeira quinzena de outubro, enquanto o valor do etanol apresentou queda de 0,71% no mesmo período, ante o acumulado de setembro, segundo a última análise do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, trazendo uma média precisa. O litro da gasolina foi vendido, em média, a R$ 6,26 nos postos de abastecimento de todo o Brasil, o mesmo valor registrado em setembro. O etanol, por sua vez, foi encontrado com o preço médio de R$ 4,20.

Regionalmente, o Nordeste registrou os maiores recuos nos preços dos dois combustíveis: o litro da gasolina ficou 0,31% mais barato em relação a setembro, fechando a primeira quinzena de outubro em R$ 6,35. Na região, o etanol teve redução de 1,46%, fechando o período em R$ 4,73. Apesar dos recuos terem sido maiores na região Nordeste, a gasolina mais barata foi encontrada no Sudeste, com preço médio de R$ 6,14. Já o etanol mais barato foi registrado no Centro-Oeste, com média de R$ 4,07.

As maiores altas no preço médio da gasolina foram verificadas nas regiões Sul e Centro-Oeste do país, ambas com aumento de 0,16% na média do litro do combustível. Com a alta, o preço médio nas regiões chegou a R$ 6,18 e R$ 6,28, respectivamente. A Região Sul também apresentou o maior aumento para o etanol durante o período, registrando alta de 0,23% e encerrando a primeira quinzena de outubro com preço médio de R$ 4,40.

A Região Norte apresentou os maiores preços médios para dois combustíveis durante o período analisado: R$ 6,74 para a gasolina e R$ 4,94 para o etanol.

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Considerando as médias por estados, a maior redução registrada no preço médio da gasolina ocorreu no estado do Piauí, de 1,87%, onde o combustível foi negociado, em média, a R$ 6,30. Já a maior alta foi verificada no Rio Grande do Norte, que chegou a R$ 6,49 após aumento de 3,18%.

A gasolina mais cara foi a encontrada nos postos do estado do Acre, onde mesmo após redução de 0,14%, o preço do combustível fechou à média de R$ 7,19. Já a mais em conta para o bolso do consumidor foi a de São Paulo, que chegou a R$ 6,04, após registrar redução de 0,17% nas duas primeiras semanas de outubro.

O etanol teve a maior queda do país em seu preço médio, de 4,62%, no estado de Pernambuco, chegando ao valor de R$ 4,54. Santa Catarina apresentou a maior alta do país, de 1,32%, alcançando o preço de R$ 4,62. O etanol mais caro entre os estados foi o registrado no Amapá, encontrado a R$ 5,39, mesmo preço de setembro. Mato Grosso foi o estado com o etanol mais barato: R$ 3,91, após recuo de 1,76%, de acordo com o IPTL.

Já a 21ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo apontou uma queda de 1,8% no volume de vendas do setor de combustíveis e lubrificantes em setembro, na comparação mensal. O estudo, que apresenta dados mensais das movimentações varejistas, é uma iniciativa da Stone e do Instituto Propague.

Entre os oito segmentos analisados, todos registraram queda mensal: os setores de móveis e eletrodomésticos e livros, jornais, revistas e papelaria apresentaram a maior retração, com uma queda de 3,5% cada, seguidos por tecidos, vestuário e calçados (3,0%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,8%), material de construção (2,0%), artigos farmacêuticos (1,9%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%).

Já na análise do terceiro trimestre, o setor de combustíveis e lubrificantes apresentou o melhor desempenho, com uma alta acumulada de 2,6%. O setor de tecidos, vestuário e calçados também registrou crescimento, fechando o período com alta ajustada de 0,8%. Em contrapartida, o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico registrou uma queda de 2,0%, seguido por artigos farmacêuticos (-1,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,3%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-0,6%) e material de construção (-0,5%).

No recorte regional, quatro estados apresentaram resultados positivos no comparativo anual: Roraima (5%), Amazonas (3,6%), Maranhão (1,8%) e Goiás (0,6%).

Já entre os resultados negativos, 22 estados apresentaram queda no comparativo ano contra ano: Ceará (-10%), Mato Grosso do Sul (-7,6%), Rondônia (-6,4%), Tocantins e Santa Catarina (-5,8%), Paraíba (-5,0%), Espírito Santo (-4,2%), Distrito Federal (-4%), São Paulo (-3,9%), Piauí (-3,6%), Mato Grosso (-3,4%), Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Pernambuco (todos com -3%), Acre (-2,8%), Alagoas (-2,7%), Minas Gerais (-2,5%), Amapá (-2,1%), Rio Grande do Norte (-2%), Sergipe (-1,6%) e Rio Grande do Sul (-0,3%).

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