Das mais de 20 milhões de empresas ativas no Brasil atualmente, 5,2 milhões (25%) foram abertas desde o início da pandemia no Brasil. Por outro lado, mais de 2 milhões de companhias fecharam no país durante esse período. Os microempreendedores individuais (MEIs) são destaques nos dois cenários, pois representam 80% das que abriram e mais da metade das que encerraram suas operações.
Os setores de serviços e comércio, sobretudo o varejo, são responsáveis por, respectivamente, 52% e 30% das novas empresas. Das que foram baixadas, 63% atuavam com serviços e 25% no comércio. As informações são da Neoway, empresa de big data analytics e inteligência artificial.
A Região Sudeste foi a que teve mais empresas abertas durante a pandemia. Com aproximadamente 1,5 milhão de novos CNPJs, São Paulo é o estado com maior índice, seguido de Minas Gerais e Rio de Janeiro com cerca de 500 mil cada. As áreas de alojamento, alimentação, serviços técnicos e varejo de vestuário, bebidas e produtos alimentícios são os destaques no período analisado.
Dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o setor de serviços registrou um avanço de 1,1% em julho, a quarta alta seguida, e atingiu o maior nível em cinco anos. Os dados mostram ainda que, com o resultado, o volume de serviços prestados no país superou em 3,9% o patamar pré-pandemia. Além disso, uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) traz índices semelhantes, com variação positiva de 28,8% no faturamento do segundo trimestre de 2021. Na comparação do segundo trimestre de 2021 contra o segundo trimestre de 2019, o segmento de serviços e outros negócios já aparece com sinais positivos. Observando-se o desempenho do segmento nos 12 últimos meses, houve um crescimento de 9,7%.
Por conta de medidas como a reabertura das atividades econômicas não essenciais e o avanço da vacinação, além de forte demanda reprimida, o maior funcionamento e movimento nos shoppings, bem como a retomada da vida social, concorreram para este desempenho. O segmento de limpeza e conservação, por exemplo, obteve uma recuperação nos meses pesquisados, com variação positiva de 61,9% no faturamento do segundo trimestre deste ano, observando-se também o desempenho do segmento nos 12 últimos meses, houve um crescimento de 9,6%.
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