Mercado ainda digere Fomc e MP da Eletrobras passa no Senado

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Bovespa (Foto: ABr/arquivo)
Bovespa (Foto: ABr/arquivo)

Na Europa, os investidores estavam digerindo a decisão do Fed, fazendo com que a cautela predominasse no velho continente, uma vez que Powell foi mais explícito no que diz respeito à retirada de compra de ativos. Londres perdeu 0,44%. Frankfurt subiu 0,11%. Paris teve avanço de 0,20%. Milão desceu 0,21%. Na Península Ibérica, Madri e Lisboa perderam 0,07% e 0,83% respectivamente.

As Bolsas americanas operaram sem direção única, repercutindo a decisão da taxa de juros do Fed e as declarações de Jerome Powell à imprensa. Além disso, a queda nos preços do petróleo e a desaceleração do setor bancário impactaram negativamente o Dow Jones (-0,62%) e o S&P 500 (-0,04%). O Nasdaq fechou em alta (+0,87%).

O Ibovespa fechou em queda de 0,93%, aos 128.057,22 pontos, na esteira dos receios globais e das discussões envolvendo a MP da Eletrobras. Mesmo com o câmbio positivo pós-Cupom, o mau humor externo foi mais relevante para o mercado interno. A queda nas commodities também foi um fator decisivo para a desvalorização.

Hoje, os mercados asiáticos repercutiram a cautela dos mercados ocidentais em relação à decisão do Fed e à sua repercussão. No Japão, o BoJ manteve a taxa de juros, sinalizou a extensão dos empréstimos para companhias afetadas pela pandemia e adicionou uma linha voltada às mudanças climáticas. O Nikkei perdeu 0,19%. Na Coreia do Sul, o Kospi teve leve valorização, de 0,095%. Taiwan teve baixa de 0,41%. Hong Kong subiu 0,85%. Na China Continental, o Shenzhen ganhou 0,01% e o Xangai perdeu 0,01%.

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Nos EUA, os mercados operam sem direção única. E a Europa ainda repercute a decisão do Fed.

No Brasil, o futuro abre em leve baixa. Os investidores ficarão atentos à MP da Eletrobras, após ela passar no Senado. A medida não é consensual no mercado, por conta do aumento do custo da energia.

No Reino Unido, os indicadores das vendas no varejo tiveram desempenho aquém do esperado para maio. Enquanto o mercado esperava alta de 1,6% ao mês, o indicador teve queda de 1,4%. No ano, o avanço foi de 24,6%, ante consenso de 29%.

Na Alemanha, o índice de preços ao produtor saltou 7,2% ao ano, contra projeção de 6,4%. Ao mês, subiu 1,5%, contra expectativa de 0,7%.

Nos EUA, a agenda está relativamente vazia, apenas com a produção de sondas de petróleo da Baker Hughes.

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Matheus Jaconeli

Economista da Nova Futura Investimentos

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