Os principais índices europeus fecharam a sexta-feira em alta. O dado forte de crescimento da economia chinesa e os bons números do varejo contribuíram para o bom desempenho das Bolsas no continente. Internamente, o índice de preços ao consumidor ficou abaixo da meta ao ano, em 1,3%. Frankfurt fechou em alta de 1,34%. Londres subiu 0,52%. Paris teve elevação de 0,85%. Milão subiu 0,88%. Madri e Lisboa tiveram ganhos de 0,49% e 0,57%, respectivamente.
No Brasil, o Ibovespa teve alta de 0,34%, em 121.113,9 pontos. O apetite pelo risco advindo da euforia no exterior contribuiu para o quinto ganho semanal consecutivo do principal indicador da B3. Internamente, as reaberturas de cidades importantes também ficaram no radar, sendo mais uma variável positiva. O fator limitador continuou a ser os ruídos políticos.
Nos EUA, as Bolsas americanas também fecharam a sexta em alta. Os bons resultados corporativos, os dados positivos do varejo e a queda nos treasuries contribuíram para a alta em Wall Street. O Dow Jones teve alta de 0,48%. O S&P 500 subiu 0,48% e o Nasdaq ganhou 0,10%.
As principais Bolsas da Ásia fecharam em alta, impulsionadas pelo bom desempenho de companhias de tecnologia, energia verde e turismo com o avanço da vacinação na China. Seul e Tóquio tiveram alta marginal de 0,01%. Xangai e Shenzhen ganharam 1,44% e 2,44%, respectivamente. Hong Kong teve elevação de 0,46%.
Hoje, os mercados futuros em Nova Iorque abrem em queda e os mercados europeus abrem sem direção única. No Brasil, os futuros operam com leve queda, seguindo Nova Iorque.
O Banco Central divulgou o IBC-Br, com alta de 1,70% em fevereiro, ante 1,04% em janeiro, e também publicou o Relatório Focus com piora nas perspectivas para o PIB e aumento da inflação.
A autoridade monetária também fará a oferta 15 mil contratos de swap hoje a partir das 11h30.
Os agentes também ficarão atentos ao leilão da CPTM.
A política continuará no radar do mercado devido à CPI da Covid-19.
A agenda internacional está relativamente vazia, com os agentes aguardando os balanços nos EUA e na Europa. Houve divulgação das transações correntes, saindo de 30,5 bilhões para 25,9 bilhões de euros.
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Matheus Jaconeli
Economista da Nova Futura Investimentos