O Banco Central atualizou a projeção do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,35% para 4,39% para o ano. É a 19ª alta consecutiva do indicador, que ultrapassa o centro da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 4%. A projeção para 2021 também registrou aumento, passando de 3,34% para 3,37%. Para 2022 e 2023, se manteve estável em 3,50% e 3,25%, respectivamente.
Também se mantém estável a previsão para 2021, 2022 e 2023 da taxa básica de juros, a Selic, em 3%; 4,5%; e 6% ao ano, respectivamente. A revisão consta do boletim Focus divulgado hoje. Com periodicidade semanal, o documento reúne estimativas de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando a Selic é mantida, o comitê considera que ajustes anteriores foram suficientes para manter a inflação sob controle.
O mercado financeiro também ajustou de menos 4,41% para menos 4,40% o valor referente à retração da economia neste ano, que é medida pelo Produto Interno Bruto.
A expectativa de crescimento para 2021 caiu de 3,50% para 3,46%. No entanto, se manteve estável para 2022 e 2023, em 2,5%.
De acordo com o Boletim Focus, a cotação do dólar para o final deste ano está em R$ 5,15, ante os R$ 5,20 projetados no boletim divulgado há uma semana. Para 2021, o BC baixou de R$ 5,03 para R$ 5 o valor da moeda norte-americana. Para 2022, a projeção subiu de R$ 4,95 para R$ 4,98; e para 2023, de R$ 4,90 para R$ 4,97.
Agência Brasil
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