O segmento de animais de estimação tem se consolidado como um dos mais dinâmicos e resilientes do mercado global. Em 2023, o faturamento mundial do setor alcançou US$ 180,8 bilhões, um crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Pet Brasil (IPB), o Brasil se posiciona em terceiro lugar no ranking mundial de faturamento, com 5,54% desse total, atrás apenas dos EUA, com 44,9%, e da China, com 8,45%.
No Brasil, o mercado de produtos e serviços para animais de estimação segue em franca expansão, com movimentação de cerca de R$ 67,4 bilhões em 2023, aumento de 12%. A projeção para 2024 é ainda mais otimista, com expectativa de que o faturamento atinja R$ 77 bilhões, impulsionado por uma demanda crescente por alimentos premium, serviços veterinários e acessórios tecnológicos para animais.
Em termos de participação no varejo, os pet shops de pequeno e médio porte continuam a representar quase metade do total de vendas do setor. Estima-se que, até o final de 2024, esses estabelecimentos movimentem aproximadamente R$ 37,5 bilhões. As clínicas e hospitais veterinários também desempenham um papel importante, com cerca de 18% do faturamento, o que equivale a R$ 13,8 bilhões. Segundo a Abinpet, o valor médio mensal gasto por tutores no Brasil é de aproximadamente R$ 500, enquanto globalmente, o tíquete médio anual alcança cerca de US$ 1.500, de acordo com a American Pet Products Association (APPA).
De acordo com a pesquisa Abinpet e do Instituto Pet Brasil, são mais de 160,9 milhões de bichinhos nas casas.
E de acordo com um estudo da Euromonitor International, o mercado pet brasileiro foi o segundo que mais cresceu no mundo em 2022, ficando atrás apenas dos EUA. O relatório aponta que o setor movimentou mais de R$ 58 bilhões em 2023, com previsão de crescimento contínuo.