Na Europa, as Bolsas fecharam majoritariamente em alta. Os ganhos se deveram ao pacote de estímulos nos EUA e aos números do PMI, que tiveram desempenho melhor que o esperado. A única perda foi na Espanha, com o Ibex 35 registrando queda marginal de 0,03%. Em Lisboa, houve alta de 0,97%. Londres ganhou 0,35%. Frankfurt subiu 0,66%. Paris teve valorização de 0,59% e Milão avançou 0,25%.
No Brasil, o Ibovespa teve queda de 1,17%, em 115.264,26 pontos. Os investidores evitaram ficar posicionados em ativos brasileiros na véspera do feriado, aproveitando para realizar ganhos. O avanço da Covid-19 e os números da indústria aquém do esperado também contribuíram para a cautela dos investidores.
Em Wall Street, os mercados fecharam em alta. Os números de atividade econômica observados pelo PMI da IHS Markit e da ISM Inc. evidenciaram melhora da indústria americana, a despeito do desempenho pior do mercado de trabalho, com os pedidos de seguro-desemprego chegando a 719 mil, ante expectativa de 680 mil pedidos. O bom humor dos investidores também foi sustentado pelo petróleo e pelas expectativas em torno de mais um estímulo à economia. O Dow Jones teve alta de 0,47%. O S&P 500 subiu 0,91% e o Nasdaq teve elevação de 1,76%.
Devido ao feriado, dentre as principais Bolsas da Ásia, apenas Tóquio e Seul operaram com alta de 0,79% e 0,26%, respectivamente, seguindo a alta de Nova Iorque, que ocorreu na quinta-feira (1° de abril).
Hoje, os mercados futuros em Nova Iorque abrem em alta de olho em dados importantes que podem evidenciar retomada da economia.
No Brasil, os futuros do Ibovespa abrem em alta, seguindo Nova Iorque. Ao longo do dia, o mercado continuará de olho nas questões relacionadas ao orçamento, avanço da Covid-19 e vacinação.
Nos EUA, serão publicados os números dos demais indicadores do PMI, no caso serviços e composto, pela IHS Markit. A ISM Inc. divulgará o PMI do setor não manufatureiro, completando todos os indicadores de pedidos dos gerentes de compra. Outro dado importante é a encomenda à indústria, com expectativa de queda de 0,5%, ante avanço de 2,6%.
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Matheus Jaconeli
Economista da Nova Futura Investimentos
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