Mercados locais devem repercutir resultado das eleições presidenciais

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Urna eletrônica
Urna eletrônica (foto de Edilson Rodrigues, Agência Senado)

Nesta primeira semana do mês de outubro os mercados locais devem repercutir o primeiro turno da eleição presidencial brasileira, que teve como resultado uma margem de votos entre Lula e Bolsonaro inferior às divulgadas nas últimas pesquisas. Em relação aos indicadores que serão divulgados, o mercado ficará de olho nos dados de inflação como o IGP-DI, a balança comercial, produção industrial e de varejo. No exterior o destaque fica nos PMIs industrial na Europa e EUA, além de discursos de alguns dirigentes do Federal Reserve. Na sexta-feira desta semana, será divulgado o payroll (relatório de empregos) nos EUA, que deve aumentar a volatilidade no mercado de câmbio e direciona-lo no dia.

Nos negócios locais, o mercado poderá reagir de maneira positiva ao resultado das eleições, no entanto o mau humor externo pode limitar um possível avanço do Ibovespa. No câmbio podemos esperar certo aumento na volatilidade, em função principalmente da imprevisibilidade do resultado da eleição presidencial em segundo turno.

No exterior os contratos futuros de petróleo negociam em forte alta, superior a 3%, em um cenário de possível corte de produção da commodity pela Opep+. Em Nova Iorque, os índices futuros acionários também sobem, indicando possível recuperação dos mercados à vista. No índice DXY, que relaciona o dólar com as seis principais divisas, podemos observar ganho de força do dólar, após quedas recentes. Já na Europa as principais Bolsas operam no negativo, com o mercado reagindo às preocupações com a saúde financeira do Credit Suisse. Na Ásia o cenário também foi de queda na maioria das Bolsas do continente.

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