O preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 0,32% em outubro em relação a setembro, chegando a R$ 6,36, mesmo após a redução de 4,9% no valor repassado às distribuidoras, anunciada pela Petrobras e válida desde 21 de outubro. Já o etanol apresentou leve queda de 0,23%, com o litro vendido, em média, a R$ 4,40. Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que monitora os preços dos combustíveis em todo o país.
“Mesmo com o anúncio de redução da Petrobras no preço da gasolina no fim de outubro, os preços nos postos ainda não refletiram esse movimento. Isso acontece porque o repasse leva algum tempo, dependendo do giro dos estoques e da atualização das tabelas pelas distribuidoras. A tendência, então, é que o efeito dessa queda comece a aparecer para o consumidor final nas próximas semanas”, explica Renato Mascarenhas, Diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade.
Na análise regional, a maioria das regiões acompanhou a alta da gasolina. O Norte foi a única a registrar queda de 0,15%, ainda com a maior média do país (R$ 6,82). O Sudeste manteve estabilidade, com o menor valor médio (R$ 6,21). O Sul teve a maior alta, de 0,80%, chegando a R$ 6,33.
Para o etanol, embora a média nacional tenha recuado, o Centro-Oeste teve alta de 1,81%, com preço médio de R$ 4,50. O Nordeste foi a única região com redução no preço, de 0,20%, chegando a R$ 4,93. O etanol mais caro foi o do Norte (R$ 5,21, alta de 0,19%), enquanto o Sudeste manteve o valor mais competitivo (R$ 4,32, alta de 0,47%).
Entre os estados, Goiás registrou a maior alta do etanol, de 4,09%, chegando a R$ 4,58. O menor preço foi verificado em São Paulo, com média de R$ 4,21 (+0,72%). A Paraíba teve a maior queda, de 2,80%, com o litro a R$ 4,51. O etanol mais caro do país foi o do Amazonas, vendido a R$ 5,47 (estável).
No caso da gasolina, o Rio Grande do Norte liderou as altas, com avanço de 1,93% e média de R$ 6,35. A maior redução ocorreu em Minas Gerais (-0,95%), com o litro a R$ 6,28. A gasolina mais barata foi a da Paraíba (R$ 6,13, queda de 0,16%), e a mais cara, a do Acre, com R$ 7,43 (-0,13%).
Em outubro, mesmo com a pequena alta nacional, a gasolina seguiu como o combustível mais vantajoso para os motoristas na maior parte do país, principalmente nos estados do Nordeste e do Sul. Mesmo assim, o etanol mantém um papel importante: por emitir menos poluentes, é uma opção mais sustentável e alinhada aos objetivos de descarbonização do transporte,
reforça Mascarenhas.
O IPTL é calculado com base em transações registradas nos 21 mil postos credenciados da Edenred Ticket Log. A empresa administra mais de 1 milhão de veículos, com média de oito transações por segundo, o que garante precisão e abrangência ao levantamento. Com mais de 30 anos de atuação, a Edenred Ticket Log integra a linha de negócios de Mobilidade da Edenred Brasil, oferecendo soluções tecnológicas e sustentáveis para gestão de frotas e abastecimento.
















