“Tarcísio acelerou o processo de privatização. No Metrô e na Fundação (Casa), através dos editais de terceirização; na Sabesp, com envio do PL que tramita em caráter de urgência na Alesp. Para Educação, impõe um corte de R$ 10 bi. É um absurdo que uma política que vai afetar serviços essenciais como água e o direito de ir e vir não seja discutida com a sociedade.” As afirmações são da presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que frisa que haverá greve nesta terça-feira, dia 28.
Segundo os metroviários, a paralisação terá o apoio dos trabalhadores da educação, saúde e da Fundação Casa. Vão parar também os funcionários da Sabesp, as operações do Metrô nas linhas 1 – Azul; 2 – Verde; 3 – Vermelha e 15 – Prata (monotrilho). As linhas que já operam pela iniciativa privada devem manter o funcionamento, 4 – Amarela e 5 – Lilás. Na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a greve será nas linhas 7 – Rubi; 10 – Turquesa; 11 – Coral; 12 – Safira; e 13 – Jade. As linhas 8 – Diamante e 9 – Esmeralda (com histórico recorrente de problemas), deverão mantar as atividades.
Um dos organizadores da greve, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), explica que a insatisfação das pessoas com a privatização ficou evidente com o resultado do Plebiscito Popular Contra a Privatização da Sabesp, Metrô e CPTM. O plebiscito, que teve duração de dois meses, contabilizou 879.431 votos, sendo que 99,9% das pessoas que votaram indicaram ser contrárias à privatização do Metrô, CPTM e Sabesp.
De acordo com o sindicato, o documento com o resultado foi entregue aos deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
Ainda assim, o governador Tarcísio Freitas insiste na privatização da Sabesp. Na última quarta-feira, a tramitação do projeto de privatização foi acelerada na Alesp. A proposta pronta para ir ao plenário da casa na terça, data em que os trabalhadores entrarão em greve.
Com informações do Vermelho