A Microsoft está comemorando 50 anos, meio século de presença tecnológica nos lares e empresas, que vai desde a criação de software que ajudou a popularizar os computadores pessoais na década de 1970 até o surgimento de uma nova categoria de produtos impulsionada por processadores dedicados à inteligência artificial.
Bill Gates e Paul Allen são os arquitetos da Microsoft (ou Micro-soft, em seus primórdios), uma empresa de programação responsável pelo software que operava o computador pessoal Altair 8800.
A empresa nasceu em 4 de abril de 1975, embora seu popular sistema operacional, o Windows, ainda levasse dez anos para aparecer. Antes disso, eles desenvolveram o MS-DOS para a IBM, baseado em linha de comando, que se tornaria o padrão do setor até 1990.
O Windows propôs uma interface gráfica mais amigável, já existente nos computadores da Apple, que com o tempo foi atualizada e acompanhada por novas categorias de software, como programas de escritório e produtividade no pacote Office.
O lançamento do Windows 95, quando a empresa completava 20 anos, foi um marco no sistema operacional da Microsoft devido aos novos recursos que introduziu: o som característico de inicialização, a barra de tarefas, a lixeira e os atalhos na área de trabalho. Ele também facilitou a instalação de hardware com um sistema plug and play.
Ao longo dos anos, o portfólio da Microsoft, com a divisão de videogames sob a marca Xbox (2001); a aquisição do Skype (2011), o serviço de videochamada mais popular do início dos anos 2000, mas que será descontinuado em 5 de maio; a chegada ao mercado dos computadores Surface (2012); a compra da rede social profissional LinkedIn (2016); seu primeiro controle Xbox acessível (2018); e o desenvolvimento do chip Majorana 1 para alimentar a computação quântica, entre outros.
A empresa entrou na computação em nuvem com o Azure em 2008 e, um ano depois, lançou seu próprio mecanismo de busca, o Bing. Uma parceria com a OpenAI em 2019 permitiu trabalhar em um modelo de linguagem que daria início à era da IA generativa.
Essa tecnologia alterou a pesquisa no Bing e no Edge, alimenta a nova versão do Copilot, o assistente da Microsoft, e inaugurou uma nova categoria de produtos, os PCs Copilot+, que têm uma unidade de processamento neural (NPU) interna para se concentrar nas funções de inteligência artificial.
Com informações de Portaltic/Europa Press