Microsoft demitirá mais de 9 mil empregados

Demissões acontecem apesar de lucro acima das estimativas; ainda nos EUA, Tesla anuncia queda de vendas de veículos elétricos

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Sede da Microsoft em Redmond, EUA
Sede da Microsoft em Redmond, EUA Foto: Qin Lang/Ag. Xinhua)

A Microsoft anunciou nesta quarta-feira que demitirá cerca de 9.100 empregados, a maior demissão desde 2023.

De acordo com relatos da mídia estadunidense, a medida afetará menos de 4% de sua força de trabalho global, que totalizava cerca de 228 mil funcionários no final de junho de 2024, sendo 126 mil deles nos Estados Unidos.

Um porta-voz da empresa disse à agência Bloomberg que a iniciativa terá impacto em todos os níveis da organização e regiões geográficas. “Continuamos implementando as mudanças organizacionais necessárias para alinhar melhor a empresa e as equipes para o sucesso em um mercado dinâmico”, disse ele.

A Microsoft teve várias rodadas de demissões este ano, incluindo um corte de quase 1% em janeiro, uma demissão de mais de 6 mil em maio e ao menos mais 300 em junho.

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Além disso, em 24 de junho, soube-se que a Microsoft estava finalizando a saída de funcionários de sua divisão Xbox, o console de videogame da empresa. Esse será o quarto ajuste em 18 meses no Xbox, depois de três somente em 2024 e o fechamento de várias subsidiárias.

No trimestre encerrado em 31 de março, a receita da Microsoft foi de US$ 70,07 bilhões, representando um aumento de 13% em relação ao ano anterior, superando as expectativas dos analistas. O lucro líquido da empresa também superou as estimativas, atingindo US$ 25,82 bilhões, ou US$ 3,46 por ação.

Vendas da Tesla caem 13,5%, queda menor que prevista

Outra grande corporação estadunidense, a Tesla, fabricante de veículos elétricos (VEs), divulgou nesta quarta-feira uma queda acentuada de 13,5% nas vendas de automóveis no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

A empresa entregou pouco mais de 384 mil veículos no segundo trimestre de 2025, em linha com as expectativas do mercado e até melhor do que algumas das principais previsões. As ações da Tesla subiram após o anúncio.

Os números globais de vendas da Tesla refletem a competição cada vez mais acirrada no setor de veículos elétricos, mas alguns analistas acreditam que as atividades políticas do CEO da Tesla, Elon Musk, também tornaram a empresa alvo de boicotes.

Com informações das agências Xinhua e Europa Press

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