Migrações: Bruxelas destina 3,5 milhões de euros de emergência para a Grécia

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A Comissão Europeia repassou hoje 3,5 milhões de euros em financiamento de emergência para a Grécia, para ajudar a cobrir os custos com os recursos humanos para os primeiros centros de recepção de refugiados e migrantes, os chamados hotspots.
O dinheiro, proveniente do Fundo para a Segurança Interna, destina-se sobretudo a “aumentar significativamente” o número de pessoal especializado para trabalhar nos centros de recepção a ser instalados nas ilhas de Lesbos, Kos, Samos, Chios e Leros. O objetivo é reforçar a capacidade das autoridades gregas de lidar de forma eficaz com os fluxos migratórios recordes que ocorrem nas regiões, informou nesta sexta-feira a comissão.
A Comissão Europeia diz esperar que o fundo de emergência ajude a Grécia a reduzir a duração dos procedimentos de identificação, registo e recepção.

Número de pedidos de asilo na UE mais que dobrou de 2014 para 2015
O número de primeiros pedidos de asilo na União Europeia mais do que duplicou em 2015, na comparação com o ano anterior, e atingiu 1.255.600, Segundo dados divulgados nesta sexta pelo Eurostat, o Gabinete de Estatística da UE.
A maioria dos pedidos foi feita por sírios (362.800 pessoas), tendo o número duplicado diante de 2014. Em seguida estão os afegãos, cujos pedidos quase quadruplicaram no período avaliado, para 178.200 e os iraquianos, que apresentaram sete vezes mais solicitações de asilo (121.500 pessoas).
Estas três nacionalidades representam mais de metade do total de primeiros pedidos de asilo apresentados em 2015, segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE.
A Alemanha é o país que recebeu maior número de novos pedidos (441.800, 35% do total da UE), seguida pela Hungria (174.400, 14%), a Suécia (156.100, 12%), a Áustria (85.500, 7%), a Itália (83.200, 7%) e a França (70.600, 6% do total).
Na comparação com 2014, os primeiros pedidos de asilo tiveram maior aumento na Finlândia (822%), na Hungria (323%), na Áustria (233%), na Bélgica (178%), na Espanha (167%) e na Alemanha (155%).

Com informações da Agência Brasil, citando a Lusa

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