Minério de ferro foi o produto mais exportado pelo Brasil em 2021

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Contêineres (Foto: Markus Distelrath/Pixabay)
Contêineres (Foto: Markus Distelrath/Pixabay)

O minério de ferro segue firme na liderança dos produtos mais exportados pelo Brasil, considerando o valor transacionado. No período de janeiro a novembro de 2021, foram exportados US$ 37,092 bilhões do mineral. Os dados são de um estudo da Logcomex, que apontou que a Ásia respondeu por mais de 70% do valor das vendas de minério de ferro proveniente do Brasil. Aproximadamente 64,5% das exportações foram destinadas à China, 7% para Malásia, 4% para Bahrein e 3% para Omã e Holanda cada. A variação cambial favoreceu esse crescimento e também propiciou mais conhecimento geológico e elevou o potencial do país na representatividade internacional.

Em segundo lugar vem a soja com US$ 36,313 bilhões em exportações e, em terceiro lugar, vem a exportação de óleos brutos de petróleo, com US$ 23,822 bilhões.

“A soja, normalmente, é o produto mais exportado em volume, junto do petróleo e da carne bovina. Só que o minério de ferro tem um valor mais elevado e, por isso, ele acaba saindo na frente quando falamos de montante de dinheiro”, explica Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex.

Nesta quinta-feira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 516, que “estabelece os períodos de vazio sanitário para a cultura da soja em nível nacional para o ano de 2022”.

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De caráter fitossanitário, a medida é adotada com o objetivo de ajudar no controle de uma doença chamada ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. Trata-se de uma das “mais severas doenças que incidem na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico”, informou o ministério.

Nas diversas regiões geográficas onde o fungo causador da doença foi relatado em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção. O vazio sanitário é o período contínuo, de no mínimo 90 dias, em que não se pode plantar, nem manter vivas, plantas de soja em qualquer fase de desenvolvimento na área determinada.

O objetivo da medida, conforme manifestação do Ministério da Agricultura, “é reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, minimizando os impactos negativos durante a safra seguinte”.

A técnica, adotada até então por 14 estados produtores de soja pelo prazo de 60 dias, passa a ser utilizada por 21 unidades federativas durante 90 dias, de forma a aumentar os seus efeitos.

Principal produto de exportação brasileira, a soja teve, em 2021, uma produção de 134 milhões de toneladas, segundo o IBGE.

 

Com informações da Agência Brasil

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