Mitre não fez lançamentos. Suas ações podem subir 80%?

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A Construtora Mitre, empresa de pequeno para médio porte que só opera na capital paulista, não realizou nenhum lançamento no primeiro trimestre e, até agora, não anunciou nenhum para o segundo. Para os analistas do Itaú BBA, este fator não é negativo, dadas das condições difíceis do mercado, e ressaltaram que a companhia no final de março tinha R$ 827 milhões em caixa, após o IPO no final de fevereiro. Assim, está capitalizada para atravessar a recessão e realizar uma rápida retomada quando a economia mostrar sinais de melhora e mantiveram a recomendação acima da média de mercado Atualmente, suas ações oscilam na faixa de R$ 9,80. Interessante é que os técnicos do banco estabeleceram objetivo de R$ 17,70, o que pode significar ganhos superiores a 80%. A única dúvida é como conseguirá resultados para proporcionar isso em, no máximo, seis meses?

No primeiro trimestre a Mitre teve prejuízo de R$ 6 milhões, quando a projeção do banco era de resultado negativo de R$ 1 milhão. A receita líquida de R$ 48 milhões chegou estritamente em linha com as estimativas, com expansão de 2%, mas o resultado financeiro foi muito ruim, com a margem Ebitda caindo de 15,8% no 1º trimestre de 2019 para menos 3,9% no 1º trimestre de 2020.

 

S&P rebaixa o rating rebaixado da Oi

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O coronavírus deve provocar recessão e se o PIB brasileiro se contrair 4,6% neste ano, a Oi será muito prejudicada, principalmente nos negócios de linhas pré-pagas e fixas, resultando em pressão sobre a receita média por usuário. Por causa disso, a S&P rebaixou rating da operadora para B-, e ressalta que os desafios macroeconômicos prejudicarão a geração de receita e fluxo de caixa que, juntamente com uma depreciação material da moeda local, levarão a relação dívida/Ebitda ficará 7 vezes maior. “Além disso, é provável o aumento da incerteza em relação à venda de ativos não essenciais, dificultando uma parte essencial do plano de negócios da Oi.

 

Resultado do BTG não foi empolgante

O UBS foi uma das primeiras casas de análises a comentar os resultados trimestrais do BTG Pactual, destacando a sólida posição de capital da instituição, embora reconheçam que subestimaram o impacto do coronavírus nas suas operações, sobretudo no segmento de “Sales e Trading”, que apresentou queda de 33% nas receitas, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. O banco suíço manteve a recomendação de compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 54. Depois a Guide Investimentos classificou o desempenho do banco de “marginalmente negativo”, pois o banco exibiu alguns bons resultados, e também algumas quedas com relação aos trimestres anteriores, em negócios que foram impactados pelo efeito do coronavírus e, assim, o resultado veio um pouco abaixo da expectativa do mercado. As units do Pactual subiram mais de 3,65% e passaram de R$ 38.

 

Geração de caixa da JBS será muito forte

Os analistas do Credit Suisse destacam que a doação de R$ 700 milhões, dos quais 57% serão utilizados no Brasil para a compra de EPIs, novas UTIs, construção de hospitais e ajuda com doação de alimentos e os outros 43% serão doados para os EUA, pode ser um sinal de que a geração de caixa da empresa deve ser forte neste ano e mostra um passo importante da JBS em relação a ESG, que significa ambiente, social e governança. O montante representa 1,1% do market cap da JBS e cerca de 7% do fluxo de caixa livre de 2020. A operação será conduzida por Joanita Karoleski, ex CEO da Seara.

 

Caramba, alta de 127%. Alguém acredita?

A Log-In, empresa de logística e navegação por cabotagem, teve prejuízo de R$ 114,6 milhões no 1º trimestre de 2020, contra lucro de R$ 5,2 milhões em igual período de 2019. Os analistas do Itaú BBA avaliaram o resultado como neutro, destacando que a empresa sofreu o impacto do cenário da variação cambial, que não teve efeito sobre o caixa no curto prazo. Como avaliaram que o resultado operacional foi positivo, com sólidos volumes e um melhor mix transportado na navegação de cabotagem, com o caixa em R$ 581,1 milhões no final do período, mantiveram a nota de acima da média de mercado, com preço-alvo de R$ 30, uma alta maior do que 127%, pois nesta terça-feira, suas ações sofreram perdas de 7% com a cotação na faixa de R$ 12,30.

 

Boeing não teve encomenda de 737 Max

Pela segunda vez neste ano, em abril, a Boeing teve zero encomenda, e os clientes cancelaram mais 108 pedidos de jatos 737 Max, no pior início de ano para a companhia desde 1962. A empresa entregou apenas seis aviões no mês.

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