Moeda americana em baixa ante emergentes pode motivar alta do real

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Cédulas de R$ 100 e R$ 50
Cédulas de R$ 100 e R$ 50 (Foto: divulgação)

Nesta quarta-feira, os mercados direcionam as atenções para o indicador de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA, que deve ajudar os investidores a alinharem suas expectativas em relação aos próximos passos do Federal Reserve em sua condução da política monetária americana, além disso quatro dirigentes da instituição também falam. Por aqui, a agenda econômica é fraca, contudo tem-se destaque para os dados de serviços, em um cenário de discussões relacionadas à taxa de juros e meta de inflação, que impactam diretamente o aquecimento da economia.

No Brasil, poderemos observar uma ajuda externa na abertura dos negócios, visto que o cenário internacional é de predominância de sinal positivo nesta manhã. Porém os ativos locais devem ser norteados principalmente pelos dados de serviços que serão divulgados, e possivelmente seja sentido um aumento de volatilidade principalmente nos mercados de juros, porém se estendendo aos mercados acionário e de câmbio. O dólar também opera no negativo ante moedas pares do real, bem como o índice DXY, que relaciona o dólar com as principais divisas, também fica em sua mínima dos últimos dois meses, o que somados podem seguir motivando uma apreciação do real ante a moeda americana.

No exterior, os contratos futuros de petróleo operam em leve alta, dando continuidade ao movimento positivo de ontem. Os índices futuros acionários de Nova Iorque sobem, indicando possibilidade de alta nos mercados à vista, ao passo que os retornos dos Treasuries operam no negativo nesta manhã, após um fechamento misto ontem. Na Europa, o sinal positivo também predomina entre as principais Bolsas do continente, porém na Ásia as Bolsas fecharam sem direção única nesta quarta-feira.

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