O Monitor Mercantil marcou presença no Fórum de Mídia e Think Tanks do Sul Global. Um dos maiores eventos mundiais de comunicação, o Fórum reuniu em São Paulo 350 representantes de 170 meios de comunicação, think tanks, departamentos governamentais, empresas e outras instituições de mais de 70 países e regiões de todo o mundo
Com o tema “Desenvolvimento e revitalização: uma nova jornada para o sul Global”, o encontro foi aberto ontem pelo presidente Fu Hua, da Agência de Notícias Xinhua, responsável pela organização junto com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Hoje está prevista a palestra do editor chefe do Monitor Mercantil, Marcos Oliveira que destacou a importância e abrangência do evento. “Temos orgulho de ser um dos representantes do Brasil de uma iniciativa tão importante para o desenvolvimento do Sul Global. O fórum é um importante palco para refletirmos sobre nosso papel como veículos de comunicação”, afirma.
Em seu discurso de abertura, o Fu Hua, ressaltou a liderança do presidente chinês Xi Jinping na globalização da economia do Sul Global e a força indispensável das mídias para transmitir essa voz. Conceito de segurança comum na emissão de uma voz de justiça e paz são compromissos firmados, trabalho que representa um papel construtivo para paz mundial e modernização do Sul Global. “O desenvolvimento dos países e promoção de uma voz de governança global, com benefícios partilhados está inserido no BRICS e no Cinturão e Rota, que fomenta a coexistência entre as culturas e respeita as diferenças dos povos, ampliando a perspectiva cultural e a pesquisa”, disse Fu Hua.
A Xinhua faz parte dos veículos do Sul Global, a Agência tem trabalhado com matérias de alta qualidade que farão parte de um relatório que será lançado sobre o Sul Global, com destaque para a modernização chinesa. Ao concluir seu discurso, Fu Hua citou o ditado popular “a amizade é como o vinho, melhora como o tempo. Vamos blindar a amizade”, concluiu.
Hu Heping, vice-chefe executivo de Publicidade Departamento do Comitê Central do Partido Comunista da China, leu a mensagem do presidente Xi Jinping aos participantes do Fórum, destacando que a China está disposta a trabalhar com outros países do Sul Global para uma promoção conjunta de futuro compartilhado.
Em seu discurso pessoal Hu Heping, destacou a 16º Reunião do BRICS, que aconteceu em outubro de 2024, na Rússia, sob o tema: “Fortalecendo o multilateralismo para o desenvolvimento e a segurança globais justos”. Segundo ele, os países do BRICS e do Sul Global devem se concentrar na modernização e no diálogo, aprofundando cooperações mútuas para resolver contradições sociais.
A China tem um compromisso na assistência dos mais de 160 países que compõem a iniciativa Cinturão e Rota, fortalecendo a governança global, com um mundo igualitário, o multilateralismo, e outros benefícios compartilhados.
O presidente Lula enviou uma carta de agradecimento aos organizadores do evento, destacando o Sul Global como conceito que reflete o peso político e geográfico, devendo buscar aprimorar o consumo de energias limpas, qualidade de vida, combate a fome e ações para erradicar os flagelos da humanidade. Ainda, exaltou a presidência do Brasil no G20 e as comemorações dos 50 anos das relações diplomáticas Brasil China, além da necessidade de combater a desinformação.
Para o presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Jean Lima, o Fórum é a oportunidade para EBC cooperar com os países do Sul Global, garantindo o acesso a informação e ampliar a circulação de informações e combates ao fake news, promover a educação midiática.
Zhang Baojiang, presidente do Banco de Comunicações, o mais antigo banco da China, com 116 anos de existência, defendeu os interesses de trabalhar em parceria no Sul Global, no 9º lugar mundial no ranking de ativos e com parcerias em mais de 100 países é missão banco está presente nos cinco continentes, renovando os modelos de serviços financeiros, criando novos serviços de finanças transfronteiriço que fortaleçam a Rota da Seda.
O ministro das Relações Institucionais do Brasil, Alexandre Padilha destacou as celebrações dos 50 anos das relações diplomáticas Brasil China e a vinda do presidente Xi Jinping para a Cúpula do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro, na próxima semana. Padilha relembrou que a China é o principal parceiro econômico do Brasil e o ano de 2023 foi histórico para as negociações econômicas dos dois países, seja no âmbito da agricultura como na tecnologia. No âmbito da Ciência e Tecnologia, existem parcerias para o monitoramento climático e se espera a uma maior cooperação com o Sul Global.
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