Morgan Stanley eleva bônus brasileiro

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O banco de investimentos norte-americano Morgan Stanley elevou a avaliação dos bônus brasileiros de market perform para outperform, baseado na melhoria dos fundamentos econômicos, que continuam a se mover na direção correta e, apesar da desaceleração econômica, a arrecadação tributária continua a apresentar um bom desempenho e o superávit primário continua alcançando as metas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na semana passada, o governo divulgou uma arrecadação tributária de R$ 18,21 bilhões em outubro, acima dos R$ 15,71 bilhões em setembro. O superávit primário do Brasil foi de R$ 41,21 bilhões nos nove primeiros meses de 2001, superando a meta do FMI para o período e também para todo o ano, de R$ 40,2 bilhões.

BB venderá US$ 300 milhões em bônus
E rapidamente, o Banco do Brasil informou que planeja vender no exterior uma quantia ainda não revelada de bônus para financiar suas atividades internacionais. Os bônus serão cobertos por recebíveis.
Dirigentes do banco evitam falar sobre o volume e o prazo de vencimento dos títulos que serão oferecidos. Analistas, todavia, garantem que a quantia ficará próxima de US$ 300 milhões. E não devem estar errados, pois a Merrill Lynch coordena a operação. E esta será a segunda vez, desde agosto, que o Banco do Brasil irá usar os bônus para reduzir os custos de empréstimos no exterior e atrair maior demanda para sua dívida.

Ericsson não acredita em recuperação
Para os dirigentes da Ericsson, a maior fabricante de equipamentos de rede de telecomunicações, não existem sinais de crescimento no otimismo entre as operadoras de telecomunicações em todo o mundo. Segundo Torbjorn Nilsson, chefe de estratégia e mercado da empresa,  “ainda é muito cedo para se dizer qualquer coisa, pois não existem sinais concretos sobre isso”.
Tais declarações contrariam as recentes perspectivas feitas por analistas, segundo as quais as operadoras de telecomunicações em todo o mundo serão mais otimistas com relação ao desempenho em 2002.

Alcoa dispensará 6.500 empregados
A Alcoa Inc., maior fabricante de alumínio do mundo, vai eliminar 6.500 empregos, ou 4,6% de sua força de trabalho, para tornar suas operações mais eficientes, devido aos menores preços do metal e ao enfraquecimento da demanda. Tal decisão levará a  companhia à registrar encargos com a reestruturação no montante de até US$ 250 milhões no quarto trimestre. Metade deles se relacionará à racionalização de ativos e o restante cobrirá custos de compensação para funcionários. Os cortes de empregos afetarão fábricas e trabalhadores em 40 locais nas Américas e na Europa.

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DZ Bank vai demitir 1.050 funcionários
O DZ Bank AG, o sexto maior banco da Alemanha, planeja demitir 1.050 funcionários, ou 19,8% de sua força de trabalho até o fim do ano que vem, numa tentativa de cortar custos e aumentar seus lucros. O banco corporativo anunciou que vai acelerar o fechamento de várias agências na Alemanha e reorganizar as demais, sem alterar as suas operações fora do país.
A decisão da diretoria do DZ Bank foi consequência das péssimas condições do mercado que reduziram os lucros provenientes de comissões e venda de ações. O DZ Bank foi formado em setembro após a fusão dos bancos DG Bank e GZ Bank.

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