O economista e Affonso Celso Pastore, ex-presidente do Banco Central de 1983 a 1985, no governo Figueiredo, morreu nesta quarta-feira, em São Paulo, aos 84 anos. Pastore estava internado no Hospital Albert Einstein desde o último final de semana, com problemas vasculares em uma das pernas.
Pastore era coordenador do Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que tem por finalidade estabelecer cronologias de referência para os ciclos econômicos brasileiros.
Doutor em economia pela FEA-USP, deu aulas de pós-graduação em economia na Fundação Getulio Vargas. Durante a sua carreira como economista acumulou volumosa produção intelectual, sempre baseada em pesquisas de grande rigor técnico. No sábado passado, Pastore passou por uma cirurgia, após um acidente vascular, ficando internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde então.
Pastore formou-se em 1961, em Economia; durante sua Graduação, foi presidente do Centro Acadêmico Visconde de Cairu (1959). Em 1969, titulou-se doutor em economia na mesma instituição. Em 1968, integrou a delegação do governo brasileiro na reunião do Fundo Monetário Internacional, realizada em Washington.
Em 1979, durante a gestão do governador Paulo Maluf, assumiu o cargo de secretário dos Negócios da Fazenda de São Paulo. Em janeiro de 1983, eximiu-se de responder pelo estouro no orçamento do estado causado pelos gastos da Paulipetro, e em março, deixou a Secretaria da Fazenda.
Foi aluno de Delfim Netto, o que rendeu o apelido de “Delfim boy”, junto a outros ex-alunos. Em 1983, Delfim, então ministro do Planejamento, convidou Pastore a ser presidente do BC
Com informações do G1 e da Wikipedia
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