Motta fala em parcelamento de dívidas de municípios com a Previdência

Proposta de Emenda Constitucional foi aprovada pela CCJ e será analisada por uma comissão especial

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Hugo Motta (Foto: Lula Marques/ABr)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que vai instalar uma comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/23, que permite o parcelamento de dívidas dos municípios com a Previdência Social, que foi aprovada pelo Senado e agora está tramitando na Câmara dos Deputados.

Motta disse que está aguardando a indicação dos líderes partidários para dar início ao funcionamento da comissão.

Hugo Motta participou do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, nesta terça-feira. O presidente Lula, ministros de Estado e representantes dos municípios e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também participaram do evento.

Segundo Motta, a pauta municipalista é legítima e vai ter andamento na Câmara.

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“A PEC é urgente e necessária para que os novos gestores possam conduzir suas administrações com tranquilidade e ter olhos voltados para a população”, afirmou.

O presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Edvaldo Nogueira, defendeu mudanças no pacto federativo para que os prefeitos possam ter mais recursos e atender melhor a população. Ele cobrou mais diálogo entre os entes federativos para resolver questões do cotidiano como segurança pública, emprego, educação e saúde.

“Os prefeitos precisam marchar juntos de governos estaduais e do Governo Federal para que a reforma tributária traga mais recursos para termos progresso e desenvolvimento no nosso país”, disse Nogueira.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que é dever do Governo Federal atender os prefeitos para destravar convênios. Ele destacou ainda que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) cresceu 23% nos últimos dois anos.

Segundo Padilha, manter a redução da alíquota da folha de pagamento da previdência dos municípios significou R$ 10,9 de bilhões para os municípios poderem aplicar os recursos na saúde e na educação.

“As mudanças climáticas não são algo para colóquios internacionais e não têm mais impacto no futuro. Ela impacta no dia a dia, na vida das pessoas e na economia dos municípios. Vamos juntos para preparar as cidades para enfrentar as mudanças climáticas”, destacou.

Agência Câmara de Notícias

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