Movida supera as expectativas e ações sobem 8%

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Dinheiro, cédulas de real
Credito (Foto: ABr/arquivo)

A Movida, empresa de locação de veículos, gestão e terceirização de frotas e vendedora de semininovos, reportou lucro líquido ajustado de R$ 174 milhões no segundo trimestre, aumento de 58,8% frente ao desempenho apurado no primeiro trimestre. A alta foi de 6.556% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os números agradaram o mercado e nesta quinta-feira as ações da empresa subiam mais de 8%. O mercado aguardava lucro líquido de R$ 134 bilhões. Por volta de 15h15 desta quinta-feira, os papéis da locadora tinham elevação de 8,5%, a R$ 22,85 enquanto o Small Caps rondava a estabilidade. As ações chegaram a R$ 22,93 máxima histórica intradia.

A companhia disse que o mês de junho terminou com os indicadores de reservas e preço apontando para uma forte alta temporada no terceiro trimestre. O Ebitda ajustado totalizou R$ 388,5 milhões, crescendo 156,8% em relação ao segundo trimestre do ano passado e 27,6% ante os primeiros três meses de 2021. A margem Ebitda ajustado cresceu para 32,1%.

“Os resultados do segundo trimestre de 2021 confirmaram que a empresa já superou a pandemia de Covid-19 e possui fundamentos sólidos para acelerar seu ritmo de crescimento”, informou o Bradesco BBI, que têm recomendação outperform para as ações. A frota de veículos somou 134 mil automóveis, crescimento de 29 mil carros na comparação com o mesmo período do ano anterior. Conforme o relatório, a empresa teve um caixa de R$ 3,4 bilhões, um recorde de liquidez com cobertura suficiente para os próximos 4 anos de amortizações de dívida.

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Receita

A receita líquida consolidada totalizou R$ 1,211 bilhão, acima da estimativa de R$ 1,099 bilhão, sendo que a receita de aluguéis foi de R$ 538 milhões. Os números foram recordes para um trimestre. O crescimento da receita foi de somente 1,5% ante o trimestre anterior, mas foi de 80,1% na comparação anual e 44,4% em relação a 2019.

Em seminovos, a receita líquida de R$673 milhões e recorde no ticket médio de venda, atingindo R$55 mil por carro. A empresa disse que a venda de 12,5 mil veículos contribuiu para o recorde de R$120 milhões no Ebitda, bem como um recorde na margem bruta, que alcançou o patamar de 24%. A estratégia de preços e a capacidade de execução da companhia contribuíram para o forte resultado de seminovos observado no trimestre.

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