MP de São Paulo apura omissão em abertura de comportas

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu inquérito para investigar as responsabilidades na abertura das comportas da Represa Paiva Castro, parte do Sistema Cantareira, na última sexta-feira. O volume de água agravou as inundações do município de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
Devido aos alagamentos e deslizamentos causados pelas chuvas, 240 pessoas ficaram desalojadas na cidade, sendo que 57 tiveram que dormir em abrigos públicos, por não ter para onde ir. Prédios públicos, incluindo a própria prefeitura, foram atingidos pelas águas.
Os promotores vão apurar se houve omissão das autoridades. Também será analisado se os planos de contingência são insuficientes para garantir a segurança da população. A portaria assinada pelo promotor Ricardo Manuel Castro lembra que não é a primeira vez que a abertura das comportas da represa causa alagamentos na cidade. Episódios semelhantes ocorreram em 1987, 2011 e 2015.
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), operadora da barragem, informou, em nota, que a abertura foi necessária para evitar o rompimento da represa. Segundo a estatal estadual, em um período de 12 horas a Paiva Castro recebeu o equivalente a 71% da capacidade total do reservatório.

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