MPT reúne-se com a Ford

501
Ford (Foto: divulgação)
Ford (Foto: divulgação)

O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou hoje reunião com representantes da Ford com objetivo de dialogar, coletar dados sobre desmobilização anunciada pela empresa e consignar preocupação com danos sociais decorrente do fim das atividades da montadora nas fábricas da empresa situadas em Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE). A reunião também informou da existência de três inquéritos civis abertos pelo MPT nessas regiões e contou ainda com a participação do secretário especial da Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, e o secretário de Trabalho, Bruno Dalcolmo, ambos do Ministério da Economia.

O procurador-geral do MPT, Alberto Balazeiro, demonstrou preocupação com os reflexos sociais e com a empregabilidade dos trabalhadores da empresa após o fim das atividades nas três unidades da empresa. Foi ressaltado também que existe toda uma cadeia produtiva do entorno da empresa que também será atingida. Balazeiro destacou, ainda, que a audiência teve como foco abrir um canal de diálogo com a Ford.

Participaram da reunião o diretor jurídico da Ford, Luís Cláudio Casanova, o gerente de Relações Governamentais da montadora, Eduardo Freitas, além de três advogados da empresa.

Com base nos três inquéritos civis instaurados pelo MPT, foi criado um Grupo Especial de Atuação Finalística (Geaf) que atuará de forma coordenada e estratégica para mitigar os impactos decorrentes do encerramento das atividades nas três fábricas da Ford no Brasil.

Espaço Publicitáriocnseg

Os representantes da Ford repetiram os argumentos que a empresa vem sustentando para justificar sua saída do Brasil. Também se comprometeram em encaminhar ao MPT e ao governo os dados a serem requisitados.

 

Leia mais:

Ford deve lucrar mais com fechamento de fábricas no Brasil

Ford, que ganhou R$ 20 bi de incentivos, encerra produção no Brasil

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui