Quando o assunto é startup, pouco se vê sobre a participação de mulheres empreendedoras no setor. De acordo com a Associação Brasileira de Startups, apenas 16,9% das pessoas fundadoras de startups eram mulheres. E somente 20,8% das startups têm um número de mulheres expressivo na formação dos seus times. Isso evidencia o quanto o setor precisa de incentivo para evoluir no quesito igualdade de gênero.
Cientes de que a diversidade é positiva e necessária, precisamos discutir mais sobre. Uma pesquisa feita pela consultoria Boston Consulting Group, por exemplo, aponta que startups fundadas por mulheres geram 2,5 vezes mais receita por dólar levantado junto a investidores do que aquelas fundadas por homens.
Quando falamos em startups de Inteligência Artificial, tecnologia em alta nos últimos tempos, esse disparate de gênero segue grande. Dados do LinkedIn revelam que em 2022 a representatividade feminina em IA no Brasil chegou, no máximo, a 25%.
À medida que o uso e desenvolvimento da IA continua a amadurecer, devemos nos perguntar: Estamos aproveitando o poder da IA para diminuir as diferenças de igualdade de gênero ou estamos deixando essas diferenças se perpetuarem ou, pior ainda, aumentarem?
Startups de IA já entendem que é importante esta diversidade. Aline Azevedo, da Aravita, startup de inteligência artificial que ajuda varejistas a otimizar a gestão de alimentos frescos, como frutas, verduras e hortaliças, reduzindo desperdício alimentar e aumentando a disponibilidade de itens demandados é um exemplo. Ela atua acreditando que a solução otimiza a compra e viabiliza novos patamares de eficiência nas operações de alimentos frescos nos supermercados, o que impacta diretamente na rentabilidade da rede varejista.
Heloíza Carvalho, da Armatore Market + Science, é outro exemplo. Ela integra o time da empresa pioneira em análise do comportamento de fãs em larga escala no Brasil, por intermédio de inteligência artificial. Ela auxilia clubes, entidades esportivas e patrocinadores a entender o que desejam, necessitam, aspiram e compram seus torcedores. “A IA ajuda ainda as organizações a aumentar a audiência, converter mais vendas e definir patrocínios mais valiosos” conclui.
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