Atualmente, 60% das pequenas e médias empresas online são lideradas por mulheres, de acordo com a pesquisa NuvemCommerce 2025, da plataforma Nuvemshop. Apesar de serem maioria, mais de 66% das empreendedoras atuam sozinhas.
Outros desafios relatados pelas respondentes da pesquisa são: a falta de capital para investir no negócio (42%); a dificuldade em dominar a tecnologia e as ferramentas necessárias (37%) e a dificuldade em diferenciar a marca da concorrência (23%).
Para conciliar os desafios com a liberdade de empreender e garantir o sucesso no mundo digital, as lojistas online apostam em ferramentas de marketing. A pesquisa revela que 76% realizam campanhas pagas e as principais plataformas utilizadas são: Instagram Ads (62%), Facebook Ads (43,5%) e Google Ads (23,5%). Em relação à criação de conteúdo orgânico nas mídias sociais, o Instagram lidera, representando mais de 97% das divulgações, seguido pelo WhatsApp (60%) e Facebook (55%). O TikTok ocupa o quarto lugar, com 40%.
O estudo também destacou o perfil das empreendedoras digitais e identificou que quase 57% têm de 18 a 39 anos. Além disso, 67% das lojas online estão concentradas na Região Sudeste, seguido pelo Sul (18%) e Nordeste (8%). Em relação à formação acadêmica, 47% das lojistas possuem Ensino Superior completo; 17% concluíram o Médio; e 28% possuem Pós-graduação, seja Lato sensu ou Stricto sensu.
Dentre os segmentos em que as mulheres empreendem, moda e vestuário lideram (33%), seguido por artesanato (16%), joias (10%) e saúde e beleza (8%). Sobre a dedicação das mulheres ao seu próprio negócio, 60% atuam apenas com a loja virtual, enquanto os 40% restantes possuem outra fonte de renda além do e-commerce.
Já levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra um crescimento na participação feminina no setor de franquias no Brasil, sendo 1/3 do setor liderado por mulheres.
Comparando dados de 2015 a 2024, a pesquisa mostra que as mulheres agora representam 51% das colaboradoras nas redes franqueadoras e avançaram em posições de liderança. Em 2015, as mulheres ocupavam 19% dos cargos de alto escalão. Em 2024, o número saltou para 29%. O avanço é acima da média nacional em cargos de alta liderança feminina, que se mantém em 28%.
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