Mutirão vai renegociar dívidas no Largo da Carioca

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Aldo Gonçalves
Aldo Gonçalves (Foto: Arthur S. Pereira/CDLRio/Sindilojas-Rio)

Começa na próxima quarta-feira (15 de março, Dia do Consumidor), das 9 às 17 h, no Largo da Carioca, o mutirão para renegociar dívidas, promovido pelo Procon com o apoio do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL-Rio), Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) e Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio). É a oportunidade para que os consumidores coloquem suas contas em ordem e o nome limpo, diretamente com os credores. Os consumidores serão atendidos gratuitamente por uma equipe especializada sobre como proceder para a renegociação da dívida. Os interessados devem apresentar RG e CPF. Participarão empresas dos segmentos varejista, financeiro, concessionárias de telefonia, energia e agua, bancos, cartão de crédito entre outros

Esta é a mais uma ação presencial do mutirão no Rio. A previsão dos organizadores este ano é atrair um público de cerca de duas mil pessoas durante o dia do evento. No local – Largo da Carioca -, será montada uma estrutura de atendimento que funcionará das 9 às 17 h.

Segundo Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio, e do SindilojasRio, o objetivo da campanha é criar facilidades para que o consumidor em débito negocie diretamente com o credor. No caso de dívidas com empresas que não participem do mutirão os especialistas do CDL-Rio orientarão o devedor, indicando o caminho mais simples para negociar seus débitos.

“É uma ação salutar tanto para as instituições como para o consumidor. Afinal, o que é bom para a sociedade é bom para o comércio.”

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Segundo recente Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), o endividamento financeiro atingiu 77,9% das famílias brasileiras em 2022, um aumento de 7% em relação ao ano anterior.

Entre os principais vilões estariam dívidas com o cartão de crédito, com 86,6%; carnês de pagamentos, com 19%; e financiamentos de automóveis, com 10,4%, sendo a inadimplência recorde, batendo a casa dos 28,9%.

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