De acordo com relatório do LinkedIn, quatro em cada cinco profissionais (80%) nascidos entre 1997 e 2012 (geração Z) pretendem encontrar um novo emprego em 2023 em busca de melhores salários, mesmo diante do boom de desligamentos dos setores de tecnologia e bancário. A pesquisa, que foi realizada com jovens do Reino Unido entre 18 e 24 anos, mostrou que eles consideram seus trabalhos insatisfatórios e que não geram contribuição direta para a sociedade.
Em pesquisa da consultoria organizacional Korn Ferry, 60% dos profissionais de todas as idades dizem que a Geração Z é mais otimista em relação ao futuro do que os Millenials. Mais da metade dos profissionais diz que estes jovens trarão mais motivação para seu trabalho do que a geração anterior e que eles darão mais ênfase ao fato de seu trabalho ter um propósito.
Para Fernando Guimarães, líder de Estratégia Organizacional, Sul-América da Korn Ferry, a realidade está distante de quando os Millenials começaram a entrar na força de trabalho no início dos anos 2000. “De fato, se especulava muito sobre como os trabalhadores mais velhos viam os Millenials como autoritários, preguiçosos, egocêntricos e desleais a seus empregadores. Esses estereótipos foram dissipados”, diz.
Guimarães observa que a qualificação parece diferente para a Geração Z do que para as gerações anteriores, e os talentos da Geração Z estão adotando uma abordagem mais holística para escolher onde querem trabalhar. “Muito mais alunos da Geração Z estão se afastando dos bacharelados tradicionais e optando por certificações específicas baseadas em habilidades ou programas de credenciamento”, comenta.
No Brasil, dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência identificaram que profissionais entre 18 e 24 anos tendem a ficar menos de três meses no mesmo emprego. Mas, quando analisamos aqueles entre 50 e 64 anos, sua grande maioria costuma permanecer na mesma vaga por mais de 10 anos.
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