Nata do setor bancário se reúne em almoço anual da Febraban

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Gabriel Galípolo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Gabriel Galípolo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reuniu nesta sexta-feira, no tradicional almoço anual dos dirigentes dos bancos, as principais lideranças do setor bancário, além de autoridades, como os ministros Fernando Haddad, Simone Tebet e Esther Dweck. O almoço, que teve transmissão ao vivo no canal Febraban Tech, foi realizado no Um Rooftop, em São Paulo, e reuniu cerca de 400 convidados.

Também presente ao almoço, o economista e diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo (foto), que assume a presidência em janeiro no lugar de Roberto Campos Neto, disse que “eventualmente terá que ter o pé um pouco mais pesado no freio para não permitir um aquecimento da economia a ponto de pressionar a inflação”.

Ele citou o mercado de trabalho apertado no Brasil, além da tendência de menos cortes de juros nos Estados Unidos, o que favorece alta do dólar. Para ele, parece lógico imaginar que serão necessários juros mais contracionistas por mais tempo.

O diretor frisou que terá liberdade de ação quando assumir, em janeiro, a presidência do BC e que não se preocupa se receber críticas do governo que o indicou ao cargo. “Não é tema que me preocupa porque o arcabouço legal da política monetária está muito claro. O Banco Central não recebe comando por entrevistas e posts em rede social”, disse.

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Ele acrescentou que existe preocupação de toda a diretoria do BC não apenas com a desancoragem das expectativas, mas também com a inflação corrente. Ele assinalou que a função do BC é perseguir a meta de inflação, fixando para isso uma taxa restritiva pelo tempo que for suficiente.

Sobre o pacote fiscal anunciado na véspera, Galípolo disse que o papel do BC não é falar o que deve ser feito. Entre as autoridades, participaram: Simone Tebet, ministra de Estado do Planejamento e Orçamento Esther Dweck, ministra de Estado da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos Fernando Haddad, ministro de Estado da Fazenda; Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central e futuro presidente da autoridade monetária.

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