Natal teve 13% a mais de vendas à vista

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No período do dia 1º a 24 de dezembro, os brasileiros compraram mais à vista do que parcelado. Os dados são da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que revelam estabilidade no Indicador de Movimento do Comércio (IMC), vendas a prazo, e alta de 13,1% no número de compras à vista, com o Indicador de Consultas de Cheque (ICH). A média dos dois sistemas resultou em alta de 6,6% no movimento de compras. Esse número é preliminar e ainda não representa o resultado do mês.
As compras pagas à vista são classificadas como as de menor valor e movimentaram os setores de vestuário, cosméticos, calçados e brinquedos – seções mais escolhidas na hora de efetuar essa modalidade de pagamento – e outros bens de menor valor.
"O ICH em alta mostra que o brasileiro está mais animado para compras à vista e isso pode ser apontado como reflexo do 13° salário, aumento do emprego informal, saque do FGTS, entre outras medidas que foram adotadas em 2019, a fim de aquecer o comércio neste final de ano", explica Marcel Solimeo, economista da ACSP.
O economista também explica que a Black Friday contribuiu expressivamente com a estabilidade do IMC, pois durante o mês de novembro a variedade de ofertas e facilidades na aquisição de bens duráveis antecipou o número de compras que sempre era realizado no final do ano.
Para ele, a estabilidade na compra de bens duráveis era esperado, e não significa estagnação no faturamento dos setores de móveis e eletrodomésticos e sim o movimento preliminar desses setores no mês de dezembro.
"Nossa grande surpresa foi no ICH, que fechou com um número muito maior do que imaginávamos. Foi surpreendente, embora tenha sido injetado mais dinheiro na economia este ano do que no ano anterior".

 

Black Friday – Balanço da Linx em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), sobre as vendas de lojas físicas durante a Black Friday deste ano apontou que os preços dos produtos comercializados durante a data promocional deste ano foram, em média, 9,75% inferiores aos praticado no período que antecedeu a ocasião. Comparativamente, a análise da Black Friday de 2018 revela que os produtos foram comercializados com redução de 8,65% no preço médio no ano passado.

De acordo com números apresentados, as maiores reduções foram registradas em lojas que comercializam artigos de uso doméstico, que ofereceram produtos a preços 46,9% mais em conta durante a Black Friday. Em seguida, figuraram: estabelecimentos especializados em pets (com redução de 29,4% no preço médio dos produtos vendidos), colchoaria (-28,5%), artigos esportivos (-26,6%), relojoarias (-23,2%), calçados (-20,6%), cosméticos, perfumaria e higiene pessoal (-20,3%), cama mesa e banho (-17,7%), informática e suprimentos (-16,1%), eletrodomésticos, áudio e vídeo (-15,7%) e moda e acessórios (-12,6%). Outros segmentos não adotaram a mesma estratégia: supermercados, papelarias, lojas de material elétrico e de artigos médicos e ortopédicos, por exemplo, mantiveram seus preços em patamar similar aos praticados no período que antecedeu a Black Friday.

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Considerando os descontos aplicados por faixa de preço, os produtos que custavam entre R$ 500 e R$ 1.000 foram destaque nesta edição da Black Friday, com uma redução média de 16,0% no preço praticado pelas lojas físicas. Na sequência, itens que passavam dos R$ 1.000 ficaram 15% mais baratos, enquanto, em terceiro lugar, figuraram produtos na faixa entre R$ 50 e R$ 100, com redução média de 11% no preço. De acordo com o estudo, o padrão observado nos descontos por faixa de preço é similar ao que ocorreu na edição de 2018 da Black Friday.

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