O salto no número de pedidos do iPhone 4S, que alcançou cerca de 1 milhão, apenas poucos dias após a morte de Steve Job, apesar das críticas anteriores de especialistas e a decepção de consumidores que esperavam pela chegada do iPhone 5, tem explicação mais psicológica do que tecnológica: fetiche.
Donos do Congresso
“Alguém tem dúvida de que o Fed pertence ao sistema financeiro americano? A Lei Dodd-Frank é a maior prova de que eles são donos do Congresso. Conseguiram produzir um documento com 2.200 páginas, que cria 140 instituições (…) Essa crise é uma repetição da crise de 1929, o que mostra claramente que o sistema financeiro, uma vez desimpedido e desregulado, produz sempre os mesmos efeitos. Eu costumo brincar dizendo que os banqueiros sempre voltam ao local do crime. É visível que o sistema financeiro e bancário precisava ser salvo, mas não é visível que os acionistas dos administradores desse sistema deveriam ser salvos.”
Enganou-se quem atribuiu esta declaração a algum esquerdista. É parte de entrevista do ex-ministro Delfim Netto à Revista Conjuntura Econômica, da FGV.
Armas de destruição
Delfim continua: “Hoje, eu vejo críticas de que a atual crise é consequência do welfare state. Coisa nenhuma. Essa crise que está aí resulta de governos incompetentes, míopes, e de uma disfunção do sistema financeiro, que, em vez de servir ao setor real, acaba servindo-se dele. Os derivativos podem estimular uma melhoria de funcionamento do sistema, mas também podem se tornar armas de destruição em massa.”
Mas contemporiza o ex-ministro: “As inovações não são más; elas foram mal usadas.”
Relaxante
Segundo o jornal espanhol El Pais, o governo da Espanha pressiona a União Européia (UE) para que não endureça os testes de estresse que, supostamente, examinam a saúde financeira dos bancos da região. Deve ter boas razões para isso. O banco franco-belga Dexia, por exemplo, teve de ser estatizado para não ir à breca apenas três meses após passar por esse tipo de teste, que só conseguiu identificar problemas em oito instituições européias (cinco espanholas, duas gregas e uma austríaca). Pelo visto, em vez de estressantes, os novos testes serão low profile.
Nono
Em 2010, o Brasil ficou na nona posição mundial na reciclagem dos plásticos, com o reaproveitamento de 19,4% dos plásticos pós-consumo, atrás da Alemanha (34%), da da Suécia (33,2%), da Bélgica (29,2%), da Noruega (25,7%), da Suíça (24%), da Itália (23%), da Eslovênia (21,4%) e da Dinamarca (21%). A média da União Européia (UE) no ano ficou em 21%.
De acordo com o Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, a reciclagem tem crescido no Brasil. Em 2009, a marca ficou em 17,9%. A Região Sudeste foi a que mais reciclou plásticos em 2010 (60%), seguida pelas Regiões Sul (26%), Nordeste (11%), Centro-Oeste (2%) e Norte (1%).
Falta coleta
As 738 empresas dedicadas à reciclagem de plástico, juntas, faturaram R$ 195 bilhões no ano passado, crescimento de 5,2%. Elas empregam 18,3 mil pessoas. A utilização da capacidade instalada – de 1,5 milhão de toneladas – foi de apenas 64,5%. Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 443, ou seja, 8% contam com coleta seletiva estruturada.
Bond in Rio
Como aproveitar a chance oferecida pela realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no estado? Como funciona uma agência online ou o que é preciso para montar uma agência de viagens em casa? Esses e outros assuntos – que vão da chegada das empresas estrangeiras a como satisfazer o desejo de um cliente que quer ser o James Bond – serão apresentados e discutidos durante o 39º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens Abav 2011, que será realizado entre os próximos dias 19 e 21, no Riocentro (RJ).