Neoliberalismo de Macri levou Argentina a pior pobreza em 10 anos

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A Argentina mergulhou na maior pobreza da década durante o governo do presidente Mauricio Macri, como demonstra o levantamento “Pobreza além da renda. Relatório sobre pobreza multidimensional 2010-2019”, publicado pelo Observatório da Dívida Social da Universidade Católica daquele país (UCA).

Desde 2010 a pobreza é um problema estrutural na Argentina, não caindo abaixo de 15% nesse período. Mas, segundo o relatório, a partir de 2016 as taxas de pobreza pioraram. Macri foi presidente da Argentina entre 2015 e 2019, não conseguindo se reeleger. Ele perdeu a disputa para o peronista Alberto Fernández, que tem como vice a ex-presidente Cristina Kirchner.

O estudo revela que cerca de 33,5% dos argentinos têm problemas com o acesso à água potável e outros serviços básicos. Outro dado é que 32,3% da população (17 milhões de pessoas) sofria de insegurança alimentar e problemas no acesso a cuidados médicos ou medicamentos.

O relatório da Universidade Católica Argentina mostra que 28% das famílias estão em ambientes contaminados, 12,5% têm problemas para acessar a educação e um terço não é afiliada à seguridade social.

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A pobreza multidimensional subiu 10 pontos nos últimos quatro anos, passando de 27,2% da população em 2015 para 37,5% no terceiro trimestre de 2019, afetando 15,8 milhões de pessoas.

Pobreza multidimensional refere-se a pessoas pobres por renda e ao mesmo tempo terem pelo menos uma privação não monetária, relacionada a déficits em alimentos, serviços básicos, moradia decente, meio ambiente, educação ou emprego.

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