Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a não obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão, surge no mercado uma figura similar ao antigo rábula, pessoa que exercia o Direito sem formação específica. De acordo com a OAB, o primeiro curso de Direito foi fundado no Brasil em 1827, mas a regulamentação, exigindo a obrigatoridade do bacharelado na área só veio em 1931. Condição similar existiu anteriormente à regulamentação do curso de Odontologia (em que havia a figura do prático, “dentista” que aprendeu a profissão sem formação superior) e de Contabilidade (em que havia o guarda-livros, espécie de contador sem curso superior). Como será que os ministros do STF pretender chamar os jornalistas sem diploma?
Professor Mendes
A preocupações expostas pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, sobre a necessidade de o jornalista ter formação específica e sobre o Supremo Tribunal Federal (STF) legislar sobre matérias que são do campo do Congresso Nacional parecem ter incomodado o loquaz presidente do STF, Gilmar Mendes. Antes mesmo de ser provocado como juiz, Mendes já arvorou-se em garantir que o registro profissional de jornalista no Ministério do Trabalho “não terá nenhuma força jurídica” e insurgiu-se contra a possibilidade, proposta por Costa, de nova regulamentação elaborada pelo Congresso Nacional.
Pipidog
O total de animais de estimação no Brasil já atinge 29,7 milhões de cães e 14 milhões de gatos, gerando faturamento de US$ 3,3 bilhões anuais. Os números fazem do Brasil o segundo maior mercado do mundo, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Pequenos Animais (Anfal Pet). O crescimento do número de animais domésticos tem levado estabelecimentos como shopping centers, lojas, restaurantes, bares, hotéis, resorts e pousadas a investirem em áreas especiais para receber e cuidar dos bichos enquanto seus donos gastam dinheiro no comércio. A Petmais, por exemplo, desenvolveu o primeiro banheiro público para cães do país.
À vista
A maioria dos 5.186 empresas ou empreendedores no Complexo do Alemão, conjunto de favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro, paga aos seus fornecedores à vista (67,4%). Também a grande maioria dos clientes (88,8%) adota a mesma forma de pagamento. Destes, 97,2% o fazem em dinheiro. Seis em cada dez empresários informais avaliam seu negócio como estável e 23,5% dizem que está crescendo. Levantamento similar foi feito no Complexo de Manguinhos e está sendo concluído na Rocinha.
Fim da febre?
Segundo o Portal Imprensa Online, o Twitter parou de crescer após meses de aumento vertiginoso no número de usuários do serviço. Os dados são da comScore e mostram que o microblog teve 17,6 milhões de visitas em maio, percentual que excede apenas em 3,5% o índice registrado em abril.
“Swap”
Embora ainda na estratosfera se comparada ao juros do restante do mundo, a taxa básica de juros (Selic) a 9,25% ao ano provoca rearranjos nas políticas de investimentos dos fundos de pensão. Responsável pela administração de quatro fundos de previdência fechada com políticas de investimentos distintas, a Fundação Eletrobrás de Seguridade Social (Eletros), por exemplo, passou a apostar nos títulos de longo prazo e renda variável como rendimentos com perspectivas de excelente retorno no médio prazo.
Novas metas
A Eletros também reduziu a meta atuarial dos planos de INPC mais 6% para INPC mais 5,5%. A fundação não descarta novas reduções na meta atuarial, mas não diz não existir previsão para que isso ocorra. Atualmente, os planos de Contribuição Definida (CD) e os de Benefício Definido (BD) destinam um percentual à renda variável em torno de 18% e 5%, respectivamente. “Semanalmente, os membros do comitê de investimento se reúnem para decidir todas as operações com base na expectativa de retorno e no risco de cada um dos segmentos. Por enquanto, nossa intenção é manter a política de investimento prevista para o ano que prevê retorno médio real entre 9% e 11%, de acordo com cada plano de benefício. Além disso, deveremos diversificar ainda mais o portfólio, elevando os investimentos em títulos de longo prazo e, eventualmente, em renda variável”, anuncia Marco Aurélio Orrego, presidente da Eletros.